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Com o fim do imposto zerado, venda de importados cresce 47,9% em dezembro

Com o fim do imposto zerado, venda de importados cresce 47,9% em dezembro

A compra antecipada de modelos eletrificados fabricados fora do país contribuiu para o crescimento do segmento no último mês do ano

Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 10:30

 - Atualizado há 2 anos

BYD dá largada em sua expansão no Brasil com elétrico Dolphin
Fim do imposto zerado para carros eletrificados importados gerou corrida para compra de modelos antes de janeiro Crédito: BYD/Divulgação

Com o fim do imposto zero para a compra de modelos híbridos e elétricos importados decretado pelo governo federal, a partir de janeiro de 2024, muita gente decidiu adiantar a compra. Isso contribuiu para que o segmento de carros importados tivesse um crescimento de 47,9% em dezembro, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa).

No levantamento da entidade, foram licenciados 8.349 unidades, sendo 5.508 importadas e 318 fabricadas no país. Ao considerar apenas os carros importados em dezembro, o crescimento foi de 45,8% quando comparado a novembro e de 282,4% em relação a dezembro de 2022.

Já os de produção nacional também registraram alta de 133,8% ante as vendas de novembro (155 unidades) e aumento de 253,3% se comparados ao mês de dezembro de 2022 (90). Com relação às vendas totais, quando comparado com o mês de dezembro do ano passado, houve um crescimento de 281,2%: foram 8.349 unidades em dezembro de 2023 contra 2.190 veículos emplacados no último mês de 2022.

“Os dados de desempenho de vendas de nossas associadas nos mostram a imediata reação dos consumidores brasileiros, ao antecipar as compras de veículos híbridos e elétricos, cuja incidência de imposto de importação passou a valer a partir da última terça-feira, 2 de janeiro. Na realidade, o início desse movimento se deu na sequência ao anúncio da volta do imposto aos elétricos e aumento aos híbridos, em 10 de novembro, com alíquotas escalonadas até julho de 2026, quando chegarão ao limite de 35%”, avalia o presidente da Abeifa, João Henrique Garbin de Oliveira.

Com isso, o acumulado do ano, de importados e de produção nacional, com 43.428 unidades, mostra alta de 110,2%. Se consideradas somente as unidades importadas, o acumulado do ano expõe crescimento de 127,7% (41.501 unidades em 2023 contra 18.224 em 2022). No entanto, a produção local apresenta queda de 20,9% (1.927 unidades versus 2.436 veículos em 2022).

Com informações da Abeifa.

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