Justiça dos EUA nega pedido de Lizzo para arquivar processo de assédio

Ex-funcionárias acusam a cantora de criar ambiente de trabalho hostil, que envolveria gordofobia e assédio sexual

A Justiça dos Estados Unidos negou um pedido feito por Lizzo para arquivar o processo de assédio sexual movido contra ela por ex-funcionárias. Um juiz de um tribunal de Los Angeles, na Califórnia, decidiu que o caso deve continuar a ser investigado.

A cantora é acusada por dançarinas e uma estilista de criar um ambiente de trabalho hostil, que envolveria gordofobia e assédio sexual. Entre as acusações, está a alegação de que uma das ex-dançarinas teria sido pressionada a tocar em um artista nu durante uma viagem a Amsterdã, em um bairro de clubes de entretenimento adulto.

Além disso, Lizzo teria manifestado descontentamento quanto ao peso de uma das dançarinas, culminando em sua demissão após ela não ter comparecido a uma reunião por motivos de saúde.

A cantora Lizzo

A cantora Lizzo está sendo processada por ex-funcionárias . Crédito: Reprodução/Instagram @lizzobeeating

Apesar de decidir favoravelmente no prosseguimento do caso, o juiz rejeitou algumas alegações das supostas vítimas. "A decisão também sinaliza corretamente que Lizzo, ou qualquer celebridade, não está isenta desse tipo de conduta repreensível apenas porque é famosa", disse Ron Zambrano, que representa as mulheres, em comunicado enviado à revista People.

O porta-voz da cantora disse ao site Entertainment Tonight estar satisfeito que parte das alegações foram rejeitadas pelo magistrado e afirmou que planeja apelar das restantes.

"Lizzo está grata ao juiz por ver por meio de grande parte do barulho e reconhecer quem ela é: uma mulher forte que existe para elevar os outros e espalhar positividade."

A Gazeta integra o

Saiba mais
Famosos Música
Viu algum erro?

Se você notou alguma informação incorreta em nosso conteúdo, clique no botão e nos avise, para que possamos corrigi-la o mais rápido o possível