Cléo vive triângulo amoroso em 'O Amor Dá Voltas'

Em bom momento na carreira, artista vive triângulo amoroso na comédia romântica ‘O Amor Dá Voltas’ e promete novo disco para 2023

Recentemente, Cleo renovou os votos do seu casamento de um ano com Leandro D'Lucca

Recentemente, Cleo renovou os votos do seu casamento de um ano com Leandro D'Lucca. Crédito: Reprodução/Instagram @cleo

Bela, bem-sucedida como atriz e produtora. Feliz no amor. Com o marido, Leandro D’Lucca, ganhou um enteado, Gael. "Um menino pronto, de 9 anos, um encanto." Cléo, ex-Pires, tem muitos motivos para comemorar, mas ainda quer mais, quer tudo. O que ainda lhe falta? "Agora é o reconhecimento na carreira como cantora e compositora." Cléo prepara o novo disco para lançar em 2023.

A indústria fonográfica mudou muito. Seu pai, Fábio Jr., fez a carreira de ator e cantor que todo mundo sabe. Que lição a filha pode tirar da carreira do pai? "Quer saber? Nenhuma! E nem é por causa das mudanças na indústria. Hoje o disco, o CD é item de colecionador. As plataformas mudaram. É a questão de gênero. Ele é homem, e isso faz uma diferença enorme."

Cléo se encontra com o repórter do Estadão num hotel do Itaim para falar do novo filme, O Amor Dá Voltas, que estreia na quinta, 22. Nesse mesmo hotel, deu outra entrevista ao jornal, no lançamento de outro filme, Me Tira da Mira, no ano passado. Trabalhava com o pai e o irmão, Fiuk. Um filme em família. E... Que tal? "Foi muito bom. O próprio público, neste momento que ainda está difícil para o cinema, correspondeu. Quero mais é seguir desenvolvendo projetos com eles."

Sobre O Amor Dá Voltas, só tem elogios para o diretor e roteirista Marcos Bernstein. Corroteirista de Central do Brasil com o hoje autor de novelas João Emanuel Carneiro, Bernstein fez filmes como Do Outro Lado da Rua, com a grande Fernanda Montenegro, e Meu Pé de Laranja Lima, adaptado do romance de José Mauro de Vasconcelos, que já havia sido filmado por Aurélio Teixeira em 1970.

O Amor Dá Voltas anuncia uma mudança de rumo. Bernstein incursiona pela comédia romântica. Igor Angelkorte faz o médico que volta da África, onde integrou o Médicos sem Fronteiras, cheio de amor pra dar. Trocou cartas com a namorada que abandonou. De cara toma um choque. Ela se casou com outro, tem um bebê. Mas como se trocou cartas apaixonadas com ele? A surpresa - a grande descoberta? -, as cartas foram escritas pela irmã, Cléo.

Em que a comédia romântica de Bernstein se diferencia das outras? "Marcos escreve muito bem, cria diálogos incríveis que a gente tem prazer de dizer, porque são reais, que gostaríamos de expressar. Mas o melhor é que ele não se prende aos clichês de gêneros. As histórias e as personagens são bem estruturadas."

O repórter destaca uma cena, um diálogo, em que Igor provoca Cléo, como se estivesse empenhado em conquistá-la. Quer dizer, ele já está apaixonado - claro, não é? -, mas ainda não sabe. Cléo: "Fala mais para eu me lembrar da cena". Como assim, para lembrar? "Amigo, esse filme foi feito em 2016, mas se é a cena que estou pensando é bem bacana. A gente sempre dá umas ajustadas no texto para ficar mais natural, mas o Marcos escreve bem e a gente só precisa não estragar."

POLÍTICA

Um assunto que mexe com Cléo é a política. Lulista assumida, fez campanha nas redes sociais. Está cheia de expectativa. "Lula acredita na arte, na educação, na saúde. Será necessário muito investimento de recursos e de gente para zerar o que foi perdido nos últimos quatro anos. A desigualdade aumentou, a escolaridade diminuiu e muita gente abriu mão das vacinas. Recuperar o que foi perdido, o que foi abandonado vai exigir o esforço de todos."

MAIS DOIS FILMES

Ela tem mais dois filmes para estrear em 2023. Um deles está pronto e você já pode até ter visto o trailer de Vovó Ninja nos cinemas. O outro teve suas filmagens encerradas no mês passado, no Rio.

O segundo - O Velho Fusca - tem direção de Emiliano Ruschel. Dividem a cena com Cléo os atores Tonico Pereira, Caio Manhente, Danton Mello, Christian Malheiros e Giovanna Chaves. Em termos de locações, não poderia ser mais carioca. Foi filmado em bairros tradicionais como a Urca, Praia do Flamengo, Laranjeiras, Barra da Tijuca e Centro.

Ela fala com carinho de Vovó Ninja, que fez com a mãe, Glória Pires, direção de Bruno Barreto. Contracenam como... mãe e filha! Cléo despacha os filhos para passarem as férias com a avó, num sítio sem internet. O que parece o inferno para as crianças e adolescentes revela-se a maior diversão quando assaltantes invadem o lugar e Glória Pires abandona o estilo zen de vida para assumir o modelito ninja. Pau neles!

Cléo fala com afeto da mãe. É o momento de revelar fragilidades. "Foi a pior coisa que nos aconteceu durante a pandemia." O padrasto, Orlando Morais, ficou mal. A família chegou a pedir orações no Facebook ao que parecia inevitável. Orlando, por fim, se salvou. "Tenho o privilégio de ter dois pais, o de sangue e o do coração. Os dois sempre me deram apoio, carinho, me ajudaram a ser a pessoa que sou."

De volta ao próximo disco, o que será? "Aguarde, mas vai ser eclético. Música para dançar, para ouvir com mais atenção, com letras elaboradas." É a meta atual de Cléo, vencer também na música. Não duvide que ela conseguirá. A moça é competitiva, e quando se dedica vai fundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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