Publicado em 7 de dezembro de 2022 às 14:39
O cachê do sertanejo Gusttavo Lima foi colocado na lista de sigilo de 100 anos a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo informações reveladas pelo Movimento Country, a verba em questão é referente a participação do cantor como garoto-propaganda da Mega da Virada em 2020 A Caixa Econômica nega que o valor gasto com publicidade está sob sigilo (confira a nota completa no fim do texto).>
"A CAIXA esclarece que a divulgação dos valores aplicados em publicidade é feita em domínio público, com acesso facilitado a todos os interessados, não havendo qualquer imposição de sigilo no cachê pago ao cantor Gusttavo Lima na campanha da Mega da Virada de 2020", diz trecho da nota.>
"O banco esclarece que a contratação do artista foi realizada via contrato de direito de uso de imagem entre a empresa que administra a sua imagem e a agência de propaganda contratada via licitação, nos termos da Lei 12.232/2010", completa.>
De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões para realizar a campanha. Cabe ressaltar que a destinação e o uso da quantia não foram revelados. O sigilo está previsto no artigo 31 da Lei de Acesso à Informação e pode ser aplicado a dados pessoais relacionados "à intimidade, vida privada, honra e imagem". >
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Acumulado em R$ 300 milhões, o sorteio da Mega da Virada teve dois ganhadores em 2021, gerando um prêmio de mais de R$162 milhões para cada. Apoiador declarado de Jair Bolsonaro, Gusttavo Lima esteve ao lado do presidente durante a campanha das eleições deste ano, que deram a vitória a Lula (PT). O sertanejo também é amigo pessoal de Renan Bolsonaro, filho mais novo de Jair. >
No início do ano, o nome do cantor esteve envolvido em investigações, conhecidas como “CPI do Sertanejo”, que questionava cachês superfaturados e sem licitações realizados por prefeituras de várias cidades do país. Além de Gusttavo Lima, a dupla Zé Neto e Cristiano, Bruno e Marrone e Wesley Safadão também foram citados nesse movimento.>
A CAIXA esclarece que a divulgação dos valores aplicados em publicidade é feita em domínio público, com acesso facilitado a todos os interessados, não havendo qualquer imposição de sigilo no cachê pago ao cantor Gusttavo Lima na campanha da Mega da Virada de 2020. >
A CAIXA, estimulando a transparência pública e entendendo-a como essencial para o fortalecimento da democracia e desenvolvimento da cidadania, registra todas as despesas com publicidade mensalmente no endereço eletrônico www.caixa.gov.br/acesso-a-informacao/despesas-publicidade.>
Os valores pagos de cachê são divulgados em até 90 dias após a finalização, como gasto referente ao mês, por agência, no item "Cachês". Mensalmente, são detalhadas as principais informações sobre a execução dos contratos, cumprindo o princípio da transparência ativa, em linha com as práticas legais da administração pública.>
O banco esclarece que a contratação do artista foi realizada via contrato de direito de uso de imagem entre a empresa que administra a sua imagem e a agência de propaganda contratada via licitação, nos termos da Lei 12.232/2010, que regula a contratação de agências de propaganda no Governo Federal.>
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