Publicado em 2 de março de 2022 às 16:08
A participação de Larissa no ‘BBB 22’ aconteceu entre duas votações. A primeira lhe trouxe grande alegria, com a aprovação do público para sua entrada no confinamento, depois de viver a experiência da Casa de Vidro ao lado de Gustavo. A segunda abreviou sua jornada, trazendo a eliminação do reality com 88,59% dos votos de um paredão dividido com Arthur Aguiar e Linn da Quebrada. >
Mesmo assim, ela classifica como bastante intensas as duas semanas que separaram sua entrada e saída do jogo. Nesse tempo, Larissa arriscou ao revelar informações externas aos brothers e sisters, planejou estratégias para seguir no programa, mudou algumas delas e se divertiu muito vivendo um de seus grandes sonhos. >
Na entrevista a seguir, ela aponta as diferenças entre o seu jogo e o de Gustavo, comenta a decisão de Eliezer e Vinicius na votação que poderia ter evitado sua ida ao paredão, declara torcida e dá risadas com os memes do seu “Lariverso”: “Era minha estratégia jogar uma faísca no jogo, mas eu acabei esquecendo o principal: avisar isso para o público”, brinca.>
O BBB, para mim, foi bastante intenso, embora tenham sido apenas duas semanas. Poderiam ter sido mais, se não tivesse tido um errinho do Eliezer e do Vinícius (risos). Mas foi muito gratificante viver tudo aquilo. Eu dei o meu melhor onde eu achei que poderia ter dado, dentro das minhas possibilidades.
Foi bastante difícil porque as relações, alianças e vínculos já estavam todos formados. Dentro da casa, eu não me sentia prioridade. Eu era uma prioridade nas questões de jogo, para votação, porque eu acrescentava no grupo e o Lollipop não poderia perder mais um integrante. Eu senti que fui acolhida por algumas pessoas do meu quarto e por outros do Grunge, como a Lina. Com os meninos eu tive um pouco de dificuldade para ter proximidade, tanto é que fizeram uma movimentação para me tirar da casa, né? (risos)
Não tinha ideia disso. Eu pensei que tinha rolado alguma dinâmica em que o público teve que escolher os dois para entrar na casa de vidro e depois ir para a casa. Também que pensei que a dinâmica talvez fosse a de escolher um ou outro para entrar no confinamento. Várias possibilidades passavam na minha cabeça, eu me perguntava se iria mesmo entrar. Acabou dando certo e foi aquele momento incrível em que eu me emocionei bastante. Tive contato com o pessoal, gritei, fiquei agoniada querendo a todo custo abrir logo a porta...
Eu deveria ter me segurado mais. A língua ali ficou solta! Quando eu comecei a ver os participantes, já fui falando tudo na cara. Passei algumas informações falsas porque eu queria mexer no quarto das meninas, jogar uma faísca. Mas depois, quando comecei a ter a convivência com o pessoal da casa, mudou totalmente minha visão de jogo. É complicado, difícil.
Dei esse conselho porque realmente achava que ela tinha que tomar cuidado com as duas. E aí, quando eu conheci as meninas cara a cara, no toque, eu me apaixonei por Laís. Ela me conquistou com o jeito dela. Ela é muito original, incrível. Naturalmente acabei me tornando amiga dela, não foi planejado. Antes de entrar na casa, eu achei que ela e a Bárbara se aproximavam da Jade por interesse, por ela ser uma boa jogadora, uma estrategista. A Jade tem duas pontes dentro da casa: o quarto Lollipop e o quarto Grunge, por meio do Pedro Scooby e do Paulo André. Para ela é muito cômodo, ela consegue tirar vantagem disso.
Em algumas partes, sim. Eu queria fazer a movimentação, que tanto se falava ali. Depois que a gente entrou, parecia que só existia “movimentação” e “rede de proteção” na língua do pessoal (risos). Mas era uma das estratégias que eu estava tentando ter dentro da casa. Depois, eu fui mudando a minha concepção e a minha estratégia foi mudando também. E sobre a rede de proteção, eu queria proteger as pessoas que estavam me protegendo.
Eu entendi e achei muito engraçado, já ri horrores com isso! Eu vou tirando por menos porque era minha estratégia jogar uma faísca no jogo, mas eu acho que eu não deixei isso claro para o público. Durante o meu raio-x, eu deveria ter falado para o pessoal, acabei esquecendo o principal: avisar para o público que essa era uma das minhas estratégias. Quando eu saí e vi os memes, eu só fazia rir. Ia fazer o quê? (risos)
O Arthur falava muito sobre a rede de proteção do Lollipop, e vivia dizendo que o quarto Grunge não tinha isso. Quando, na verdade, também tem! Se não houvesse, ele não teria feito a movimentação e a cabeça do pessoal para que eles votassem em mim. A partir daí já se torna uma rede de proteção. Os meninos se movimentaram para isso.
O Gustavo fez um jogo agressivo. Ele já chegou atirando para tudo quanto é lado. A forma de jogo dele não era uma estratégia que eu queria seguir. Eu realmente queria ser mais cautelosa, entrar na casa, conversar com as pessoas, ir conhecendo, para confirmar se tudo era como a visão que eu tinha aqui de fora. E o Gustavo, não. Ele fez uma estratégia super arriscada e que eu admiro bastante, porque tem que ter muita coragem e muito peito para fazer da forma como ele fez. Acredito que foi a partir daí que foi criada a contradição porque, na verdade, o Arthur queria que eu jogasse da forma que ele joga, mas cada pessoa é diferente. Só que a opinião dele não me importava, eu queria fazer da forma que eu achava certo.
Depois que eu vi a cena, vi que o Eli não está comprometido com as meninas. Percebi que ele é uma pessoa de “leva e traz” e só está se importando com ele mesmo no jogo. Ele queria tirar o dele da reta, fez isso de propósito por causa dos meninos, o que é uma pena, porque as meninas tentam fazer de tudo para proteger ele e o Vyni. Além disso, o Eli tem muita influência sobre o Vyni. Ao meu ver, ele se aproveita dos sentimentos do Vyni por ele.
Fiquei bastante magoada porque, lá dentro, realmente pensei que ele tivesse feito sem querer. Só que quando eu vi a cena e vi que foi uma coisa proposital, eu fiquei magoada porque ele brincou com o meu sonho. Ele poderia ter se comprometido, votado no Douglas, ter feito o que era para fazer, e não fez. E aí veio a consequência de eu ir ao paredão com duas pessoas muito fortes da casa e queridíssimas aqui fora, algo que eu já sabia também. Eu peguei um paredão super pesado e a resposta veio, que foi a minha saída.
Muito! Me prejudicou bastante, primeiro, porque eu não pude participar de duas provas, uma do líder e outra do anjo. Quase não aproveitei a festa de carnaval, com Lexa, Banda Eva e Matheus Carrilho, também queria ter aproveitado muito mais o carnaval da Beija-Flor... Esse dedinho me deu trabalho! Me custou uma liderança, me custou festas, e agora eu estou fora da casa. Se eu tivesse conseguido a liderança, talvez tivesse sido diferente.
A convivência tem seus prós e contras. Mas, para mim, a casa inteira era legal porque era meu sonho estar ali. Eu amava a decoração do quarto Lollipop com aquelas luminárias fofinhas; as festas são incríveis, tanto é que eu me entreguei de corpo e alma, de corpo literalmente (risos); as provas são muito interessantes também. É tudo muito legal, mas ao mesmo tempo muito difícil.
Eu admiro vários participantes, que, na minha concepção, acho que jogam muito bem. Mas, no momento, a minha torcida é para a Lina. Ela é muito coração, muito aberta, e ela sabe jogar. É uma pessoa incrível, com quem eu me dei muito bem desde quando eu estava na casa de vidro até o momento da minha saída.
Eu quero trabalhar bastante porque entrei no BBB com a meta de proporcionar o melhor para a minha família. E não é porque eu não consegui um prêmio de R$ 1,5 milhão que eu vou deixar de fazer isso aqui fora. Vou seguir com essa meta até eu conseguir alcançá-la. Espero continuar meu trabalho com redes sociais, porque é o que eu amo fazer. Vou agarrar com unhas e dentes todas as oportunidades.
O 'BBB 22’ tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após ‘Um Lugar ao Sol’, e domingos, após o 'Fantástico'.>
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*Com informações do portal de imprensa da Globo>
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