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Rota dos Pomeranos: lei transforma tradição em turismo no ES

O Projeto de Lei foi aprovado no último dia 19. Somente em 2025, oito novas rotas turísticas foram reconhecidas oficialmente

Julia Galter

Estagiária / [email protected]

Publicado em 28 de agosto de 2025 às 16:00

Manifestação da cultura pomerana
Manifestação da cultura pomerana Crédito: Secult/ ES

Os capixabas, que já gostam de aproveitar o friozinho das Montanhas Capixabas, agora contam com uma novidade em Domingos Martins: desde o dia 19 de agosto a Assembleia Legislativa aprovou a lei que oficializa a Rota dos Pomeranos como rota turística do Espírito Santo. 

A região se destaca pelos costumes, dança, artesanato, folclore, língua, religião e gastronomia, e, segundo o deputado Marcelo Santos, presidente da ALES e autor do Projeto de Lei (PL) 387/2025, é uma das rotas turísticas mais promissoras do Espírito Santo.

"A Rota dos Pomeranos organiza e dá visibilidade a uma experiência cultural que já existe em Domingos Martins, ampliando o fluxo turístico para o interior, incentivando a permanência dos visitantes por mais tempo e gerando renda para famílias que vivem da gastronomia, do artesanato e das tradições locais", disse o deputado.

Ainda segundo ele, "esse reconhecimento ajuda o turismo capixaba porque diversifica os destinos do Estado, atraindo visitantes não apenas em altas temporadas, mas durante todo o ano". 

A Cachoeira do Galo, em Domingos Martins
A cachoeira do Galo, em Domingos Martins Crédito: Reprodução/Instagram/@prefeituradomingosmartins

Para o deputado, oficializar uma região como rota turística aumenta o número de investimentos e o fluxo de visitantes. Por conta desse reconhecimento oficial, o local é reconhecido pelo poder público e integrado ao mapa de turismo do Estado, o que garante maior divulgação, possibilidade de captação de recursos, melhorias de infraestrutura e organização de atrativos culturais, históricos e gastronômicos.

Cultura e história

Os pomeranos começaram a se instalar no Espirito Santo no século XIX, primeiramente em Santa Leopoldina, e depois em Domingos Martins. Desde essa época, a cultura se instala em solos capixabas, formando a identidade da população.

Atualmente, segundo informações da Assembleia Legislativa, são mais de cinco mil habitantes, que tem como base de sua economia o cultivo de produtos como café, gengibre, mexerica ponkan, morango e outras atividades.

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