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Silva, Herança Negra, Renan e Alex Valle: os lançamentos do Tocou, Pocou

HZ destaca a pluralidade sonora do som capixaba, pulsando do pop contemporâneo, passando pela MPB e chegando ao funk

Felipe Khoury

Repórter / [email protected]

Publicado em 6 de novembro de 2025 às 16:00

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Silva e Renan estão no "Tocou, Pocou" desta semana Crédito: Reprodução/Youtube/Silva/Arquivo Pessoal

Da leveza do pop contemporâneo à pulsação do funk e à força de um manifesto musical, o “Tocou, Pocou” desta semana chega com quatro lançamentos que revelam o quanto a música capixaba segue diversa, afetiva e inventiva.

Nesta edição, o destaque vai para o novo single de Silva,”Virá”, o retorno de Alex Valle com “Se não me amar”, o posicionamento artístico da Herança Negra, no álbum “Luz Desse Sentimento”, e o frescor criativo do capixaba Renan, em “Linda e Diferente”.

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“Virá” – Silva

O cantor e compositor Silva abre um novo ciclo com “Virá”, single e videoclipe lançados pela Som Livre. Leve e esperançosa, a canção fala sobre a espera por um amor bom, um sentimento que ainda está por vir. Fiel à sua assinatura sensível, Silva canta o amor em suas múltiplas formas - desta vez, através da amizade.

No clipe, protagonizado ao lado da amiga Juliana Amorim, o cantor foge do romantismo convencional e mostra gestos simples de cumplicidade e liberdade. É um retrato da pureza dos vínculos que sustentam a vida, embalado por uma melodia doce e otimista.

“Linda e Diferente” – Renan

Seguindo o “Tocou , Pocou”, o capixaba Renan apresenta “Linda e Diferente”, uma faixa que propõe uma fusão entre o funk e elementos da música popular brasileira. Produzida por Thiago Sub, a canção tem batida moderna, letra romântica e celebra a singularidade de cada forma de amor e beleza.

Com um ritmo envolvente e proposta inovadora, Renan entrega uma faixa surpreendente “do início ao fim” - um convite a dançar e sentir, sem rótulos e sem medo de ser diferente.

“Luz Desse Sentimento” – Herança Negra

Em uma atitude ousada, o grupo Herança Negra lançou o álbum “Luz Desse Sentimento” apenas em seu site oficial, acompanhado de um manifesto: “Não ouça minha música no Spotify”. Composto por Jon Santos, Barol Beats e Nelinho P2, o trio defende uma relação mais profunda entre artista e público.

“É muito trabalho e dedicação para entregar tudo em troca de números que não representam a nossa relação com o público”, afirma Jon. O álbum é um mosaico de reggae, soul, funk, rock e MPB, refletindo a mistura de fé, dor e resistência que marca a vida nas periferias. “A música também é resistência, também é esperança, também é afeto”, resume o vocalista.

A banda Herança Negra é formada por Jon Santos, Nelinho e Barol Beats
A banda Herança Negra é formada por Jon Santos, Nelinho e Barol Beats Crédito: Diego Luís/Divulgação

“Se não me amar” – Alex Valle

Depois de viralizar no TikTok, o cantor e compositor Alex Valle volta ao cenário nacional com a gravação oficial de “Se não me amar”. A faixa, composta em parceria com Vênio Aires, conquistou o país após ser usada em vídeos da influenciadora Josy Santos, conhecida por unir humor, música e taça de vinho em conteúdos criativos.

Radicado no Espírito Santo em 2013, o artista mineiro viu sua canção ultrapassar fronteiras e decidiu eternizar o momento com um clipe gravado em Parauapebas (PA), já com mais de 600 mil visualizações no TikTok e 400 mil no Instagram. “Essa é para quem é fã do brega romântico”, define Alex, que agora celebra a nova fase com o público capixaba.

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