Publicado em 14 de maio de 2022 às 09:00
Fechado desde 2020 para obras estruturais, seguido pela pandemia da Covid-19, o Museu Solar Monjardim reabre as portas ao público neste sábado (14). Com entrada gratuita, os visitantes poderão apreciar a exposição temporária que traz ao público parte significativa do acervo de arte sacra, com algumas peças que não eram exibidas há mais de 50 anos. >
São imagens dos mais diversos tamanhos, estilos, devoções e iconografias, distribuídas no interior do casarão histórico. Além disso, acontece, a partir das 14h, uma apresentação de dança no anfiteatro a céu aberto com crianças entre 3 e 12 anos, do Centro Esportivo Equilibrium. Os alunos farão coreografias inspiradas na história da antiga fazenda onde o museu se encontra.>
Para o mês de Junho um "aulão" aberto de Krav Magá (técnica de defesa pessoal de origem israelense) já está sendo preparado. Outros eventos culturais, lúdicos e esportivos também estão planejados, com o intuito principal de aproximar as comunidades do entorno e o cidadão capixaba do museu. >
"A ideia é trazer a sociedade para dentro do museu, de modo que todos sintam-se à vontade para frequentá-lo e percebam cada vez mais que o Solar também os pertence, porque quem conhece ama, e quem ama cuida", diz Evaldo Portela, diretor do Solar Monjardim.>
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Vale lembrar que a entrada no museu e o acesso aos eventos e exposição são gratuitos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (27) 3322-4807.>
Vale lembrar que o museu foi entregue recentemente pelo O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) após um restauro que custou R$ 775 mil. >
Inscrito em 1940 no Livro do Tombo das Belas Artes do Iphan, o bem Casa e Chácara Barão de Monjardim compõe um conjunto urbano remanescente da Fazenda Jucutuquara, importante produtora de cana de açúcar e demais gêneros de subsistência que abasteciam a ilha de Vitória entre os séculos XVII e XIX. Construída nas últimas duas décadas do século XVIII, a residência foi erguida estrategicamente em relevo alto. Devido à localização, servia de ponto de referência para viajantes e possibilitava o controle sobre o engenho e a senzala.>
Transmitido por herança, no século XIX o imóvel passou a ser a residência oficial da família Monjardim. Agora, o museu disponibiliza acervo característico do cotidiano de uma família abastada do século XIX, com mobiliário, arte sacra, indumentária, armaria, estatuária, entre outras tipologias. Trata-se do único exemplar da arquitetura rural datada do período colonial no Espírito Santo.>
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