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Publicado em 3 de setembro de 2025 às 13:00
A cena artística capixaba terá forte presença na ArtRio 2025, uma das maiores feiras de arte da América Latina, realizada entre os dias 10 e 14 de setembro, no Rio de Janeiro. O evento chega à sua 15ª edição reunindo museus, galerias e instituições de todo o país em torno de aproximar o público da arte contemporânea por meio de exposições, encontros e atividades educativas. >
Localizado em Vila Velha, o Parque Cultural Casa do Governador participa da feira com uma proposta inovadora: levar para o público carioca um estande acessível, no Pavilhão Mar, box 8. O espaço contará com maquetes táteis de quatro obras de seu acervo: “Vestígios”, de Kyria Oliveira; “Iceberg [Antropobsceno]”, de Fernando Velázquez; “Movimento à Tecnologia”, de Natan Dias; e “OJIJI”, de Siwaju. >
As maquetes foram confeccionadas em base ampliada e acompanhadas de legendas em Braille, audiodescrição acessível por QR Code e videoguia em Libras, garantindo que pessoas com deficiência visual ou auditiva tenham a mesma experiência sensorial e interpretativa. A consultoria ficou a cargo da Rede Museus Acessíveis.>
Além da experiência interativa, o estande contará com conversas com os artistas, mediadas pelo curador Omar Salomão. Estão confirmadas as participações de Kyria Oliveira (11/09, às 15h30), Siwaju (12/09, às 14h), Natan Dias (12/09, às 15h30) e Fernando Velázquez (13/09, às 15h30).>
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No dia 11, o Keynote Institucional apresentará a proposta do Parque em um encontro com o secretário de Estado da Cultura do Espírito Santo, Fabrício Noronha, e o secretário de Cultura do Rio, Lucas Padilha. >
Também capixaba, a galeria Matias Brotas, de Vitória, marca presença no Pavilhão Terra, estande D9, com uma curadoria que promove diálogos entre artistas emergentes e nomes consagrados. >
O destaque fica para a estreia do jovem artista Beeboy, de Cariacica, que leva para a feira pinturas marcadas pela memória familiar, literatura e cultura urbana. Seu trabalho, carregado de símbolos da negritude e da periferia, dialoga com questões de identidade, crítica social e representatividade.>
Outro estreante é Richard Hoey, que utiliza materiais como lona de caminhão, pele de tambor e papel artesanal em obras que exploram textura, memória e a relação entre urbano e orgânico.>
O estande da galeria ainda reúne trabalhos de Arthur Arnold, José Bechara, Adrianna eu, Mai-Britt Wolthers e Suzana Queiroga, ampliando as conexões entre exposições em cartaz no Espírito Santo e o circuito nacional.>
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