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Como projetar o modelo ideal de garagem e valorizar o imóvel

Como projetar o modelo ideal de garagem e valorizar o imóvel

Além de considerar as dimensões dos veículos e a utilização do espaço, esse espaço deve estar de acordo com a unidade do projeto da residência

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 15:25- Atualizado há 2 meses

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Nessa residência realizada pelas arquitetas Vanessa Paiva e Cláudia Passarini, uma laje em balanço protege a entrada da garagem que foi protegida por um portão de correr
Nessa residência realizada pelas arquitetas Vanessa Paiva e Cláudia Passarini, uma laje em balanço protege a entrada da garagem que foi protegida por um portão de correr. ( Xavier Neto/Divulgação)
Vinícius Viana
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Cozinha, sala, quarto, área de serviço, entre outros espaços. Uma casa é feita de muitos cômodos que devem se adequar à necessidade dos moradores. Mas e em relação às garagens? Engana-se quem pensa que elas são um espaço à parte das residências. Muito pelo contrário, além de considerar as dimensões dos veículos e a utilização do espaço, as garagens precisam estar de acordo com a unidade do lar.

É o que destaca a arquiteta Vanessa Paiva. De acordo com ela, esse não é um ambiente pensado como destaque, mas sim continuidade. Afinal, a garagem é parte da casa como qualquer outro cômodo e precisa funcionar como uma informação uniforme.

“O primeiro passo é sempre considerar questões funcionais como a quantidade de carros, motos, bicicletas, se é preciso de um compartimento para guardar ferramentas, por exemplo. Mas é claro que a personalidade do morador ou uma linha de arquitetura serão ser refletidos e, por isso, fazemos um briefing para entender o que se espera do ambiente”, explica.

Em especial, porque, como destaca a arquiteta Nathalia Lorencini, em muitos casos, a garagem também faz parte da fachada principal da residência. “Mesmo que não seja a entrada social, ela está bem ali na frente. Então, é importante entender as cores, texturas aplicadas, o design dos portões de pedestre e de garagem, os acessos e o volume que essa garagem irá representar na edificação como um todo”, explica.

Nesse projeto de Nathalia Lorencini, os detalhes foram pensados para que o ambiente estivesse de acordo com as necessidades dos moradores e o projeto arquitetônico
Nesse projeto de Nathalia Lorencini, os detalhes foram pensados para que o ambiente estivesse de acordo com as necessidades dos moradores e o projeto arquitetônico. (Projeto de Nathalia Lorencini/Divulgação)

Se você ficou interessado ou já estava pensando em dar uma repaginada na garagem, confira abaixo algumas dicas selecionadas pelas especialistas consultadas:

  • 01

    Movimento dos portões

    Com as dimensões do cômodo e toda a funcionalidade definida, é preciso pensar em portões que possibilitem uma movimentação e abertura e fechamento sem dificuldade. Para Vanessa Paiva, isso garante mais praticidade, assim como também segurança aos moradores.

  • 02

    De olho na altura

    Em relação à altura, a recomendação é uma projeção inferior ao pé-direito da casa, para que os veículos fiquem seguros. Em aclives ou declives, vale a pena considerar uma garagem subterrânea.

  • 03

    Considere os materiais

    Vanessa Paiva recomenda materiais como pedras naturais, epóxi ou porcelanato, considerando a resistência e a segurança dos pisos.

  • 04

    Sensores podem ajudar

    Além disso, sensores de proximidade podem ser um cuidado valioso para garantir proteção aos motoristas.

O que não fazer?

Tão importante quanto saber o que fazer, é ficar atento ao que não fazer em um projeto arquitetônico. Por isso, a arquiteta Nathalia Lorencini também separou algumas dicas valiosas.

  • Não esquecer que a garagem existe e ela não deve ser deixada para resolver no final, com “o espaço que sobrar”. Não se deve planejar o espaço de forma inadequada.
  • Não esquecer dos espaços de circulação minimamente confortáveis e de segurança para uma pessoa circular e estacionar os veículos.
  • Não colocar uma iluminação sem pensar no real uso do espaço e na setorização.
  • Não escolher revestimentos sem antes pesquisar sobre resistência e durabilidade dos mesmos.

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