Publicado em 19 de agosto de 2025 às 14:49
Samir Xaud, presidente da CBF, afirmou que mandou a Nike interromper a produção da camisa vermelha em reunião de urgência após o vazamento do design do uniforme que seria utilizado pela seleção brasileira na Copa de 2026. Ele ressaltou que não "levou para o lado político" ao ter vetado a cor, e sim que quis manter o simbolismo à bandeira nacional.>
Em abril, foi vazado o modelo vermelho que seria o segundo uniforme do Brasil para a Copa do ano que vem, no lugar da camisa azul. A CBF se manifestou na esteira da discussão e afirmou que "os padrões serão mantidos". No comunicado, a entidade citou as cores amarelo e azul e disse que as imagens vazadas não eram oficiais. O projeto da camisa vermelha havia sido apresentado e aprovado por Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF. Ednaldo foi afastado do cargo em maio pela Justiça, com Samir Xaud tendo sido eleito no final do mesmo mês.>
"Fui totalmente contra o vermelho, mas não por ideologia político, e sim pelo patriotismo que tenho pela bandeira. Realmente, estava em produção, fiz uma reunião de urgência com a Nike, pedi que a produção fosse parada e que não queria perder esse simbolismo histórico nosso. Só olhar, no símbolo da CBF não tem o vermelho, não teria o porquê de fazer uma camisa vermelha para a nossa seleção", disse Samir, ao Seleção Sportv.>
"Foi um assunto delicado, mas vou fazer até um parêntesis aqui porque muita gente levou para o lado político. Eu não levei para o lado político, levei para o lado das cores da bandeira do Brasil. Acredito que azul, amarelo, verde e branco são as cores da nossa bandeira e que tem que ser seguidas. Fui totalmente contra, pedi para parar, a Nike atendeu o pedido, entendeu, expliquei para eles o motivo, e começaram logo na sequência a produção lado nosso 2 uniforme, azul. Está bonita para caramba. Não [teve despesa] para a CBF. Eu não gostei [da camisa vermelha]", disse.>
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