Publicado em 15 de setembro de 2025 às 16:54
O Corinthians confirmou sua hegemonia absoluta no Brasileirão Feminino com a vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0 na decisão deste domingo (14), na Neo Química Arena, e a conquista do título de 2025. Com a capixaba Gabi Zanotti como uma das referências dentro de campo, agora o Timão soma sete taças ao todo, sendo seis consecutivas, e se isola como o maior vencedor nacional da modalidade. >
"O peso no ombro de levantar taça está grande, mas é muito especial. A gente não cansa, a gente vai para a academia todo dia para levantar aqui, então dá para levantar muito título ainda, trabalhando bastante membro superior para isso, está tudo certo", brincou a meio-campista capixaba no pós-jogo, para a Central do Timão. Ela marcou um dos gols do empate por 2 a 2 no jogo de ida da final.>
Com este Brasileirão, Gabi soma 19 títulos com a camisa do Corinthians, sendo a jogadora atual do time com mais conquistas, todas somadas a partir de 2018, quando chegou ao Timão. Gabi Zanotti também é tetra da Libertadores, do Campeonato Paulista e tri da Supercopa do Brasil.>
Embora tivesse maior posse de bola desde o início de jogo, o Corinthians criou poucas chances claras. Dois fatores explicam a falta de objetividade: a boa marcação do Cruzeiro, principalmente no meio-campo, com uma sequência de faltas, e a pouca de inspiração das jogadoras de criação dos times de casa. Com isso, a melhor chance foi do time visitante. Aos 34, Gabi Soares acertou o travessão das corintianas, deixando mudo o estádio.>
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O Corinthians voltou com uma formação mais ousada no segundo tempo, com a entrada da atacante Vic Albuquerque no lugar de Dayana. Com a mudança, o técnico Lucas Piccinato deixou o time mais agressivo no ataque, principalmente pelos lados do campo. A mudança surgiu efeito rapidamente. Após uma sequência de cruzamentos - o Corinthians sempre pressiona os adversários no início de cada tempo -, o time conseguiu abrir o placar. Aos 4 minutos, Thaís Ferreira aproveitou o rebote da goleira Camila e abriu o placar.>
A vantagem no placar obrigou as cruzeirenses a deixarem a postura reativa, esperando os erros corintianos. A estratégia para buscar o empate foi o lançamento longo e, principalmente, os cruzamentos na área. Mas faltava aproximação no sistema ofensivo para criar mais oportunidades. As corintianas suportaram a pressão nos minutos finais e correram riscos. No último lance, Letícia Ferreira recebeu livre de marcação, mas errou o que seria o gol de empate.>
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