Publicado em 21 de maio de 2025 às 15:00
Revelado pelo Bahia, o capixaba Patrick Verhon, de 20 anos, chegou a sua segunda temporada no Kawasaki Frontale. Vivendo período de adaptação no clube japonês, o atacante tem começado a ganhar rodagem na carreira. Em 2025, o capixaba participou de uma campanha histórica com o 'Grêmio do Japão'.>
Filho do ex-jogador Evaldo, campeão pelo Serra, Patrick Verhon deixou o Espírito Santo rumo à Salvador, onde foi criado pelo Bahia. Após anos nas categorias de base do Tricolor de Aço, o atleta deixou o Brasil para jogar no futebol japonês, pelo gigante Kawasaki Frontale. Desde 2024 no Grêmio do Japão, o capixaba pouco atuou pelo time principal, mas vem se desenvolvendo e ganhando espaço com o técnico Hasebe. >
- Estou tendo uma boa evolução. Com certeza, o Patrick que chegou aqui em janeiro do ano passado, não é o mesmo do que está indo para junho desse ano. Me sinto um outro Patrick, como pessoa e como jogador, por esse tempo de aprendizado aqui no país. Esse processo no Japão tem sido muito importante na minha carreira e na minha vida. Acredito que, daqui uns anos, todas essas minhas evoluções vão estar dentro de campo, e vou poder mostrar isso para todos - disse Patrick ao ge.globo.>
Há um ano e meio no Japão, Patrick tem mudado de vida e sente que está cada vez mais próximo de um novo momento na carreira. Em meio a esse processo na Terra do Sol Nascente, o capixaba contou com a ajuda da namorada e de seus companheiros de trabalho. No Kawasaki, o atacante também conta com a companhia de outros três brasileiros, que fizeram a adaptação ao país ser mais rápida.>
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- É um desafio muito grande, mas para ser sincero, foi esse desafio que que me trouxe ao Japão. Desde o momento em que eu pisei aqui, eu tenho sido muito feliz. Sou muito grato a tudo que vem acontecendo na minha vida e tá sendo bem legal. Tem três jogadores brasileiros que me ajudaram muito: Jesiel, Marcinho e Erison. Estão aqui há mais tempo, então eles e a família deles sempre me ajudam - contou o atacante ao ge.globo.>
O Kawasaki Frontale vive o melhor momento em toda a sua história. De 2017 a 2024, o Tricolor conquistou dez títulos de elite, mais que triplicando a quantidade de taças na galeria de troféus. No entanto, mesmo diante de quase uma década de sucesso, o clube jamais havia avançado além das quartas de final na Liga dos Campeões da Ásia. Porém, em 2025, um ano depois do clube demonstrar reduzir a dominância nacional, o Azzurro Nero quase conquistou o maior título desde a criação. >
Na campanha pelo maior torneio do futebol asiático, o Frontale se classificou em segundo no Grupo Leste, com o quinto melhor retrospecto geral. No mata-mata, o Kawasaki eliminou Shanghai Shenhua, Al-Sadd e chegou às semifinais contra o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo e Sadio Mané. Porém, com o time misto, os japoneses surpreenderam todo mundo e venceram, fora de casa, em jogo único, por 3 a 2. Apesar de perder a decisão para o Al-Ahli, Patrick conta com orgulho a chegada à final. >
- O vestiário estava num clima muito bom. Os atletas, o staff e todos que estavam ali vibraram muito por aquela classificação. Pra ser sincero, o fato de ter sido contra o Cristiano Ronaldo e contra um clube como o Al-Nasr, não foi o principal. Todos comemoramos o feito de chegar à final, por tudo que significa ao clube. É claro que, por ter sido contra um dos melhores jogadores do mundo, a sensação que fica é como se estivesse jogando videogame - disse Patrick Verhon ao ge.globo.>
Para consolidar a evolução dentro e fora de campo, Patrick segue em busca de melhoria. Da última temporada ao ano vigente, o atacante já melhorou algumas estatísticas pelo clube japonês. Na metade do calendário do futebol local, o capixaba tem quatro jogos, uma assistência e ainda busca seu primeiro gol. >
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