O que é preciso para melhorar o trânsito? Leitores respondem

O Espírito Santo tem um veículo para cada duas pessoas, conforme publicou o colunista Leonel Ximenes. Com tantos veículos nas ruas, uma coisa é certa: os engarrafamentos

Publicado em 22/10/2019 às 14h36
Excesso de veículos provocando os engarrafamentos diários na Terceira Ponte. Crédito: Arquivo AG
Excesso de veículos provocando os engarrafamentos diários na Terceira Ponte. Crédito: Arquivo AG

O Espírito Santo tem um veículo para cada duas pessoas. Segundo dados do de agosto do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), publicados pela coluna Leonel Ximenes, o Espírito Santo tem 1.981.671 veículos registrados em sua frota.

Os carros de passeio são a maioria da frota: 977.280. Em seguida, estão as motocicletas e motonetas que, juntas, somam 566.025. O município com maior frota de veículos é Vila Velha (228.727), seguido por Serra (209.129). Vitória (200.902) e Cariacica (163.804) completam o ranking.

Com tantos veículos nas ruas, uma coisa é certa: engarrafamentos. Os capixabas sofrem com o trânsito complicado todos os dias, especialmente nos horários de pico da Grande Vitória. 

Perguntamos aos nossos leitores o que faria com que eles deixassem o carro em casa, ou seja, o que seria necessário para que menos veículos circulassem pelas cidades. As respostas foram bem variadas, de sincronização de semáforos e distribuição de repartições públicas a promessas já conhecidas para desafogar o tráfego, como aquaviário e VLT. Confira algumas respostas:

Quando tiver um transporte público de qualidade, as pessoas vão começar a deixar o carro em casa. (Vitor Caldeira)

Transporte público de qualidade e eficiente! (Cida Porto)

Morar próximo ao trabalho. Eu vou caminhando e deixo o carro em casa. (Maria Barros)

Aquaviário, VLT bem distribuído e com preço acessível. (Alvim Marcos)

Garantir prioridade de trânsito no deslocamento da maioria/ônibus. E não precisa dos segregadores BRTs; um simples BRs, com faixa horária pré-determinada seria um importante passo. (Fernando de la Mancha)

Não existe outra forma de transporte público na Grande Vitória a não ser ônibus. Junte-se a isso o investimento zero em viadutos, túneis e obras em geral. Em dois anos, não dará para circular de carro na Grande Vitória. (André Coser)

Trânsito parado, busão lotado, aí não dá. Moto é a melhor opção. É um risco que se corre, mas prefiro correr esse risco… sem estresse, devagar, chega-se ao destino de boa. (Eduardo S. Coelho)

Transporte coletivo de qualidade e mais segurança, mas a segurança não significa necessariamente mais polícia nas ruas, e sim modificações no código penal, que garantam que os meliantes fiquem presos. (Tiago Holanda)

Semáforos sincronizados! Com um semáforo a cada 100 metros, não adianta colocar a culpa só nos carros! Tem que haver um trabalho sério das equipes de trânsito! (Joao Ribeiro Ribeiro)

Os moradores de Jardim Camburi são os piores motoristas, dirigem a fim de bater em outro carro, adoram passar do limite de velocidade. (Ben Correia)

Com impostos menores para empresas que trabalham em horários diferentes do convencional, se desfaz os horários de pico, sendo confortável utilizar um transporte público que estaria mais vazio e seria mais rápido. (Rodolpho Melo)

Tem que espalhar essas repartições públicas pela Grande Vitória. Das repartições estaduais e federais, 99,99% ficam em Vitória, entre o Centro e Enseada do Suá, causando engarrafamentos nas vias e ônibus extremamente superlotados. Por que não colocam 25% de repartições para os quatro municípios (Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra)? Outra coisa é as prefeituras dos municípios da Grande Vitória atrair empresas para gerar emprego para os moradores, para que eles não tenham que deslocar para Vitória para trabalhar. (Sabrina Trancoso)

Ciclovias e aquaviário. Há muito fluxo de transportes terrestres entrando e saindo da ilha para as pontes que existem atualmente. (Allan Fernandes Balardino)

Não há plano por parte dos governos estaduais e municipais para melhorias no trânsito. E os engenheiros de trânsito do governo estadual e dos municípios são superinteligentes, eles complicam tudo. Exemplo: Ônibus que passam pelo Parque Moscoso, eles colocam algumas linhas para ir até o Terminal de São Torquato. O problema é que eles têm que cruzar no mínimo três pistas, correndo grande risco de acontecer um acidente. Esse é só um exemplo, tem muitos casos assim. (João Jose da Silva)

Quero ver o governador, deputados, prefeitos e vereadores irem trabalhar de transporte público. (Filipe Martinuzo Filetti)

Deveria haver mais ônibus para o mesmo destino, assim um itinerário de 20 minutos não levaria uma hora e meia. Moro em Nova Itaparica e, para ir para Vitória, tenho que ir para o Ibes e pegar outro ônibus. Ou andar até a Rodovia do Sol (uns 10 minutos a pé) para ir para o Terminal de Vila Velha. Se eu pegar um seletivo, ele roda Vila Velha toda e depois pega a Terceira Ponte. Ter o “conto natalino” conhecido como barcas ajudaria muito! (Sarissyma Rodriguez)

Não temos ciclovias, não temos aquaviário, não temos transporte coletivo de qualidade, andar de táxi custa uma fortuna. Quem vai querer deixar o carro em casa? E mesmo se for de bicicleta, capaz de não encontrar onde deixou. (Felipe Pretti)

Cadê as empresas privadas que não investem? Querem tudo do Estado? Ah, fala sério, né!? (Walley Pereira)

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