"Não é mais vergonha levar comida para praia", diz leitora sobre preços

Comentário foi feito na reportagem que percorreu as praias da Grande Vitória para  mostrar quanto custa passar um dia diante do mar neste verão

Publicado em 14/01/2020 às 14h27
Atualizado em 15/01/2020 às 10h41
Peroá servido em Manguinhos. Crédito: Ricardo Medeiros
Peroá servido em Manguinhos. Crédito: Ricardo Medeiros

Reportagem de A Gazeta esteve nas praias da Grande Vitória para ver o quanto custa passar um dia na areia, diante do mar, durante o verão. O passeio incluiu Vitória (Camburi e Curva da Jurema), Vila Velha (Praia da Costa e Itapoã), Serra (Manguinhos) e Guarapari (Bacutia e Praia do Morro). Do picolé, passando pelo aluguel de barraca, até o peroá com fritas, a média de gastos diária chegou à quantia de R$ 141. Os leitores que costumam frequentar as praias na temporada não se assustaram com o valor salgado.

Tanto que muitos deles disseram que sim, levam os alimentos e as bebidas de casa, não só para economizar, mas também por segurança. Só assim são capazes de saber a procedência dos produtos, e a saúde agradece. A antiga "farofada", agora repaginada, está cada vez mais aceita, como se vê. Veja abaixo alguns comentários.

Antigamente era vergonha levar a comida e bebida. Hoje normal levar o que vai ser consumido. Você sabe o que está consumindo. Ainda economiza. Tem muita exploração, ainda mais quem é turista. Os vendedores querem ganhar para ano todo. (Rosiani Basoni)

Eu levo tudo de casa , cerveja, água na garrafa pet de 2 litros congelada,  tira-gosto, biscoito pras crianças, pão com presunto, umas linguiças calabresas aceboladas com pimentão e farofa, pra dizer que eu não compro nadaaaaa... só compro um picolé porque o calor pede. (Thiago Silva)

Nem no Caribe paguei 100$ em um prato de petiscos. Preço surreal e com comida muita das vezes de péssima qualidade (não generalizando). (Gustavo Arpa)

Jacaraípe está a maior exploração. (Sel Eletro)

Acho um absurdo. Na Grande Vitória, a maioria dos frequentadores são da região mesmo e poderiam comprar se os preços não fossem tão caros. Eu não compro, me sinto roubada. Os quiosques poderiam vender mais, ter mais clientes (Que frequentam o ano todo) se não cobrassem tão caro. O preço foge da realidade. (Marcela Junqueira)

Fardo de latão no supermercado: 40 reais em média. Frango assado: 30 reais. Ver o comerciante puto da vida com seu piquenique na frente do quiosque dele: Não tem preço! (Camilo Magiero)

Prefiro levar as frutas e um bom lanche de casa, saudável, sei a procedência e gasto bem menos!!! (Siderlei Oliveira)

O custo de vida no ES é muito caro, não só nas praias, quando um Uber me cobrou R$ 72,00 do aeroporto para Vila Velha quase enfartei, com este valor no Rio de Janeiro fui do Centro até Recreio dos Bandeirantes, capixaba só tomando fumo. (Henrique Vix)

Por apenas dois rins, você consegue passar duas horas tranquilamente. Aliás pra que ter eles se você não vai beber água no preço de R$ 16,00 o litro? (Alison Almeida)

Nao compro uma água na praia. Levo tudo que preciso de casa mesmo. (Francisco Mello)

Como dizia o velho Julius, “Se eu não comprar nada, o desconto é maior” kkkkk (Igor Oliveira Amorin)

Um dia na praia deve custar quase o equivalente a 15 dias de serviço. (Magda Tamanini)

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