Invicto na Taça Rio antes da paralisação causada pela pandemia de COVID-19, o Fluminense voltou com outra cara no Campeonato Carioca. Com a pior derrota sob o comando de Odair Hellmann contra o Volta Redonda e um empate por 0 a 0 com o Macaé, o Tricolor tenta se reencontrar no momento mais importante da competição. Para além da parte física, o mais falado neste momento foi o pouco tempo de trabalho para implementar novamente as ideias.
Em uma semana, o Fluminense fará três partidas. No total, a equipe terá 14 dias de treinamento até a semifinal, contra o Botafogo, no domingo, já que retornou às atividades presenciais em 19 de junho. No entanto, a comissão técnica vive a apertada escolha entre ter mais tempo de trabalho e deixar os jogadores descansarem para não forçar a parte física. Um dos exemplos do espaço curto é o meia Nenê. Diagnosticado com COVID-19, ele retornou apenas no sábado e teve cinco dias para se preparar.
- O próprio Nenê treinou cinco dias. Que progressão faz com um atleta nesse tempo? Nós que estamos aqui sabemos disso. Ele se movimentou bem pelo tempo que teve. O gramado aqui torna o jogo mais lento, dificulta ainda mais essa progressão e finalização. Não é uma desculpa, mas um fato. Tira a aceleração do jogo, dificulta quem vai propor a partida. Mas está dentro das dificuldades dessa retomada, que não era nem para estar acontecendo. Estamos fazendo nosso melhor e já progredimos do jogo anterior para esse - avaliou Odair em entrevista após o jogo.
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