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O dia em que Pelé marcou o único gol dele no Espírito Santo

O dia em que Pelé marcou o único gol dele no Espírito Santo

Comemorando meio século do gol mil nesta terça-feira (19), o Rei contou com gol anotado contra o extinto Santo Antônio ainda em 1965 para chegar a incrível marca na carreira

Publicado em 19 de novembro de 2019 às 13:23

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O goleiro Adjalma Santos do extinto Santo Antônio sofreu o único gol de Pelé atuando no Espírito Santo. (Arquivo - A Gazeta)

19 de novembro de 1969. Apenas um dos 365 dias do calendário, mas há exatos 50 anos essa data ganhou um novo significado. Às 23h23, no Maracanã, Pelé, com a lendária camisa 10 do Santos, superava o excelente goleiro argentino Andrada, do Vasco, ao converter o pênalti para chegar ao milésimo gol na carreira. Era escrito ali um dos mais belos e icônicos capítulos da história do futebol.

Pelé foi muito além do gol mil, ao todo foram 1281 na carreira, mas quis o destino que apenas um deles ocorresse em solo capixaba. Gol único, porém valioso no somatório para que o o Rei atingisse a icônica marca.

O PALCO DO GOL

Os torcedores presentes no antigo estádio Governador Bley, em Jucutuquara, onde atualmente está o campo o Instituto Federal do Espírito Santo, o Ifes, em Vitória, puderam presenciar o "filho único de Pelé" no Espírito Santo.

O antigo estádio Governador Bley, hoje campo do Ifes, em Vitória, foi palco do único gol de Pelé em solo capixaba. (Cedoc - A Gazeta)

No dia 28 de julho de 1965, quatro anos antes de chegar ao milésimo, o esquadrão santista, que tinha além de Pelé jogadores do quilate de Mengálvio, Pepe, Coutinho, desembarcou na capital capixaba para o confronto contra o extinto Santo Antônio.

Em uma partida franca, o Peixe saiu na frente com um gol de Coutinho logo nos primeiros minutos. O time capixaba, que fez jogo duro pelos relatos da cobertura feita pela imprensa na ocasião, empatou aos 27 minutos com Ciro. Coutinho, porém, voltou às redes 10 minutos depois. Faltava, contudo, o gol da majestade. Pelé guardou a vez dele para o segundo tempo.

Aos 28 minutos da etapa complementar, ele deixou a marca dele e deu números finais ao placar: 3 x 1. Pelas contagens oficiais, o tento anotado no Governador Bley foi o 736º rumo ao milésimo.

Goleiro da equipe na ocasião, Adjalmo Santos recordou-se com carinho do gol que sofreu. Trauma? Longe disso, garantiu ele em entrevista concedida à reportagem de A Gazeta ainda em 2016.

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"Jogar contra aquele time poderoso do Santos, com o Pelé, foi uma glória para gente. Na época era difícil um time de São Paulo vir jogar aqui e lembro que muita gente me sacaneou por ter sofrido o gol, mas eu fiquei muito feliz. Estou na história. Foi uma honra jogar e sofrer um gol do Pelé", contou.

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