A crise é transformação, a crise da noite é para vir a aurora, a crise da semente é para ser árvore. E tudo tem sentido, mesmo que não entendamos. Com uma palavra que não só alerta, mas também alenta, o escritor, poeta e pastor Carlos Nejar descreve o momento pelo qual passa a humanidade, amedrontada pela pandemia do novo coronavírus e suas consequências.
Também membro do grupo Ciência e Fé da Igreja Cristã Maranata (ICM) e integrante da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia, o escritor avalia que todos os acontecimentos reforçam o cumprimento de tudo o que foi previsto biblicamente para esta Última Hora. Estamos todos encarcerados, isolados. Mas vejo pela fé que trilhamos um caminho que se aproxima de algo transformador, porque os sinais são visíveis, não podemos fugir deles, disse.
Nejar fala sobre as tormentas destes tempos, porém traz uma mensagem de conforto em meio à grande crise no mundo, na economia, uma crise de valores. Há uma escuridão dentro da cultura e em vários outros setores; a hora é sobretudo de se buscar a face de Deus. Ele é a nossa segurança. Deus é definitivo, nós passamos. Agora é instante de nos fixarmos à rocha, à Palavra. Quando nos voltamos para Aquele que é definitivo, ficamos definitivos com Ele, fixados na rocha.
Ressaltando a onipresença, a onipotência e o amparo do Pai, ele destaca: não estamos sozinhos neste deserto.
Ciente de que o momento requer cuidados, o pastor alerta que é preciso praticar o isolamento físico, usar máscaras e se atentar os hábitos higiênicos corretos, como lavar as mãos e usar o álcool em gel. Não é só por nós, é pelos outros também. Porque é a proteção de todos. Estamos unidos.A consciência única desta hora é vigiar, orar e ver pela fé, o poder de Deus, que muda todas as coisas. Empatia, solidariedade e amor são indispensáveis. Com espera na oração, tendo a esperança, que não precisa de óculos: sabe mais do futuro do que de nós, por nela se esconder Deus.
O tempo, observa, é de afastamento coletivo, apesar da solidão. O vírus é veloz e a ciência, lenta, precisando de tempo para a vacina curadora. A enfermidade não cuida de tempo. Há que resistir. No castelo forte da fé, resistiremos. Da maior dor, se avizinha a maior alegria. Paga-se o preço de viver.
Em seu artigo intitulado Fé e Vida, o pastor escritor faz apontamentos sobre a relação do homem com o Criador, à luz da Bíblia, alertando: é hora de se voltar ainda mais para as coisas divinas. A razão filosófica, defende, pode mudar as formas de pensamento, as doutrinas se limitam e se imaginam dentro de si. A ciência e a filosofia se organizam da dúvida. Só a Palavra de Deus, pela operação do Espírito Santo na fé, pode trazer mudança de vida, atesta.
E prossegue: Nesta atribulada hora, de distanciamento social, em que desce espessa treva sobre o mundo, cercado pela pandemia, há luz na casa dos que buscam e servem ao Deus vivo (Êxodo 10:21-22), nesta oportunidade de maior intimidade com Ele. E como estamos na Obra Redentora (que salta para a Eternidade), nossa experiência insisto é com o Deus do Impossível, esse impossível que apenas dorme e não tem concorrência. Há que exercitar, portanto, uma fé audaciosa, não apenas da habitação do Senhor em nós, mas também no avanço do território do milagre e dos sinais, com novo Avivamento nesta Última Hora, em que Deus busca Seus escolhidos, onde estiverem.
O escritor destaca, em seu texto, a iminência do arrebatamento e do tocar da Quarta Trombeta, cumprindo-se o Apocalipse e o Encontro com o Rei nos ares. E a ordem é a mesma que Moisés ouviu do Altíssimo: Diga ao povo que marche! (Êxodo 14:15). E o mar do espaço da Eternidade abrir-se-á.
Carlos Nejar é pastor, membro do grupo Ciência e Fé, da Igreja Cristã Maranata, escritor e integrante da Academia Brasileira de Letras e da Academia Brasileira de Filosofia
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