> >
Sem inseticida para fumacê no ES, Cachoeiro contrata serviço particular

Sem inseticida para fumacê no ES, Cachoeiro contrata serviço particular

Em Cachoeiro já passam de 5 mil casos notificados de dengue e 3.080 confirmados.

Publicado em 14 de junho de 2019 às 16:35

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Falta inseticida para fumacê no Estado e Cachoeiro compra por contra própria. (Divulgação PMCI)

Um trabalho muito importante para combater o mosquito da dengue é o uso de veículos fumacê. Em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, são cinco motos utilizadas para percorrer os bairros e distritos da cidade, com o objetivo de controlar a quantidade dos mosquitos numa região.

O produto utilizado está em falta no Estado, desde março deste ano. Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), Roberto Laperriere Jr, a aquisição e distribuição de inseticidas para os Programas de Arboviroses é de responsabilidade do Ministério da Saúde e ainda não tem previsão para que o produto chegue ao Estado. “O produto é importado, então leva um certo tempo pra chegar ao país. O prazo era de 60 dias, está vencendo por agora, mas ainda não temos o posicionamento sobre a chegada do produto.”

Com a falta do produto, a prefeitura de Cachoeiro contratou uma empresa que usa um inseticida similar, que também é autorizado pelo ministério da saúde para não parar com o serviço de motofumacê.

O Fábio Gava, gerente da Vigilância Ambiental de Cachoeiro, disse que terá uma reunião com a Sesa para verificar a compra do produto. “Nós vamos ter uma reunião sobre isso e esperamos ter boas notícias em relação a essa ajuda que vem do Estado.”

A dona de casa Mariza Corrêa é uma das cachoeirenses que tem muito medo de pegar dengue. “A gente usa repelente, coloquei tela nas janelas de casa e fecho a casa mais cedo porque está dando muito mosquito.”

Os números de casos de dengue pelo estado já passam de quarenta mil notificações e só em Cachoeiro de Itapemirim, já passam de 5 mil notificados e 3.080 confirmados.

De acordo com a secretaria municipal de Saúde, os números só não são piores por causa do combate intenso ao mosquito da dengue. “A vigilância está fazendo o trabalho de casa em casa com os agentes de endemias, principalmente os bairros que tem números mais elevados”, completa Fábio.

O contrato que a prefeitura tem com a empresa fornecedora do inseticida vence em setembro deste ano. Enquanto isso, a prefeitura continua contando com o apoio dos moradores para ajudar a acabar com os locais que podem servir de criadores do mosquito.

Sem inseticida para fumacê no ES Cachoeiro contrata serviço particular

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais