Apesar de a legislação eleitoral exigir que 30% do Fundo Eleitoral recebido pelos partidos políticos sejam destinados às candidaturas de mulheres, a baixa fiscalização impede que o dinheiro sirva, de fato, para alavancar o desempenho feminino nas urnas. Especialistas pontuam que em muitos casos o dinheiro é gerenciado por homens que não só controlam os diretórios como também não têm interesse em fortalecer o equilíbrio entre os gêneros nos pleitos.
Em reportagem publicada nesta sexta (1º) por A GAZETA, mulheres que disputaram as eleições em 2018 enumeram uma série de reclamações contra suas siglas, que vão desde a falta de empenho do partido em fortalecer suas campanhas até a exigência de que parte do dinheiro repassado a elas fosse devolvido. Algumas admitem que podem ter sido usadas como laranjas apenas para suprir a obrigatória cota feminina. Elas acabaram sendo pouco votadas embora tenham recebido dinheiro dos partidos.
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