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Rose e Casagrande lado a lado após anúncio de ex-governador

Rose e Casagrande lado a lado após anúncio de ex-governador

Senadora também é pré-candidata ao governo do Estado, mas mantém diálogo com socialista

Publicado em 27 de março de 2018 às 00:40

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Renato Casagrande e a senadora Rose de Freitas, no debate "Política que Aprimora a Sociedade", no Fórum Evangélico Político, em Cariacica. (Divulgação/Twitter)

Aliada de Casagrande na proposta de construir “uma via alternativa de poder”, a senadora Rose de Freitas (PMDB) viu com naturalidade o sinal dado pelo socialista ao mercado político com o lançamento de sua pré-candidatura, e enfatizou que o diálogo entre os dois permanece. A peemedebista já anunciou sua pré-candidatura a governadora logo após o Carnaval. Ainda na noite desta segunda-feira (26), Casagrande e Rose participaram juntos do evento “Política que Aprimora a Sociedade”, do Fórum Evangélico Político, em Cariacica.

No entanto, ela defende a estratégia da unidade entre o grupo. “Deveríamos ter uma candidatura única, já que não estaremos disputando com uma liderança fraca, que tem muito poder e que está no exercício do poder”, afirmou, referindo-se ao governador Paulo Hartung (PMDB).

Ela questiona a nomenclatura "movimento novo da política" dada por Casagrande à própria movimentação, sem deixar de alfinetar Hartung, mais uma vez.

"Não há nada de novo no processo democrático. O que há é que as pessoas hoje não estão mais preocupadas em forjar uma união que deixa todos fortes na época do processo político, e depois ficam enfraquecidos por não ter sua opinião respeitada. Buscamos fortalecer o conceito de uma construção de uma alternativa de poder que tenha o viés social para exterminar gargalos, e tirar o poder de um só grupo, senão vira quase uma seita, não consegue ver externada a opinião de mais ninguém. É o que acontece quando um governo se isola, fica sozinho com sua concepção de poder", argumenta a senadora.

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Sobre a possibilidade de mudar de partido, após ter sido sondada pelo DEM, Rose se mantém firme. "É muito comum os partidos se manifestarem para fortalecer seus quadros. Me sinto muito honrada. Mas também temos que ter uma atitude coletiva ao alimentar tentativa de mudança. Continuo com o propósito de disputar a convenção com governador, e ser candidata pelo PMDB", disse.

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