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Quase um terço do eleitorado ainda pode mudar voto, revela Datafolha

Quase um terço do eleitorado ainda pode mudar voto, revela Datafolha

Em uma semana, parcela de eleitores nesta situação caiu de 34% para 28%

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 19:49

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Bolsonaro lidera com 32%, seguido por Haddad, que tem 22%. Ciro ficou com 11%, Alckmin marcou 9% e Marina está com 4%. (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

A poucos dias do primeiro turno da eleição presidencial, 28% dos eleitores ainda admitem mudar de voto na corrida ao Palácio do Planalto, revela a mais recente pesquisa Datafolha. O levantamento foi realizado na terça-feira (03), ou seja, cinco dias antes da votação. Na última pesquisa, feita na semana passada, esse índice era de 34%.

Há um triplo empate nos presidenciáveis citados como segunda opção por quem cogita trocar de candidato: Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) têm, cada um, 15% da preferência desse grupo. Jair Bolsonaro (PSL) vem logo atrás, com 14%, empatado dentro da margem de erro, de dois pontos. Marina Silva (Rede) foi citada por 10%. Podem votar em branco ou nulo 9%, e 6% não sabem quem escolheriam.

Segundo a pesquisa do Datafolha, Bolsonaro lidera com 32%, seguido por Haddad, que tem 22% . Ciro ficou com 11%, Alckmin marcou 9% e Marina está com 4%.

O voto nos dois líderes é mais consolidado: 84% dos eleitores de Bolsonaro estão convictos, assim como 82% dos que pretendem votar em Haddad. Esse índice é menor entre quem escolheu Ciro (57%) e Alckmin (52%). No caso de Marina, 62% dos seus eleitores podem optar por outro candidato.

Entre os eleitores de Bolsonaro que ainda podem mudar o voto, Alckmin é citado como alternativa por 24%. Ciro é a principal segunda opção dos que escolheram Haddad, e vice-versa: ambos são citados por 26% dos eleitores do outro que cogitam trocar de candidato. Marina é quem mais pode herdar votos de Alckmin (21%), enquanto Haddad foi citado por 20% dos eleitores da candidata da Rede que cogitam mudar de opinião.

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A indecisão no voto é maior entre evangélicos neopentecostais (47%), quem tem entre 16 e 24 anos (42%), mulheres (35%), moradores da região Norte (33%) e quem ganha até dois salários mínimos (32%).

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