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Suspeitos de aplicar golpes em clientes de bancos no ES são presos

Suspeitos de aplicar golpes em clientes de bancos no ES são presos

Para a realização do golpe, os suspeitos se passavam por funcionários de bancos  para ter acesso às senhas e aos cartões das vítimas

Publicado em 30 de junho de 2020 às 15:36

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Polícia prende quatro integrantes de associações criminosas que praticavam golpes contra clientes de bancos do ES
Polícia prende quatro integrantes de associações criminosas que praticavam golpes contra clientes de bancos do ES. (Divulgação | Polícia Civil )

Em uma operação deflagrada na última quinta-feira (25), a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), prendeu quatro suspeitos em flagrante pela prática de uma fraude que foi chamada de "golpe do falso motoboy". Desde maio deste ano, criminosos que agiam de forma semelhante, se passando por funcionários de bancos, vêm sendo investigados. 

Para a realização do golpe, os suspeitos ligavam para casa de clientes de bancos dizendo que o cartão deles havia sido clonado e usado em compras e pediam que a vítima ligasse para o banco. Quando os clientes retornavam a ligação, eram os próprios criminosos que atendiam. Os suspeitos recebiam informações privilegiadas sobre estes clientes, iam até a residência das vítimas como se fossem motoboys das agências bancárias. Chegando ao local, eles faziam a quebra dos cartões e levavam o chip para obter dinheiro. Os golpistas presos se passavam por funcionários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Até o momento, de acordo com a delegada Nicolle de Castro Perúsia, 15 vítimas compareceram à Delegacia de Defraudações para denunciar, sendo, na maioria dos casos, idosos. Os prejuízos variam muito. Uma vítima perdeu R$ 37, mas outras relatam que perderam quantias maiores. A título de exemplo, um dos golpistas, de 28 anos, foi preso logo após praticar o crime contra um senhor de 81 anos, no Centro de Vila Velha, que teve prejuízos no valor de R$ 11 mil em compras a crédito, e R$4 mil em saques.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações indicam que os suspeitos integram associações criminosas distintas, porém todas do Estado de São Paulo, especializadas nesse tipo de crime. As investigações continuam para identificar os outros integrantes das quadrilhas e se eles aplicaram golpes em outras vítimas que também já procuraram a Defa.

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