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Publicado em 17 de junho de 2025 às 11:31
- Atualizado há um mês
A mulher de 40 anos, suspeita de matar o marido com uma facada para defender o filho adolescente de agressão em Vila do Sul, no interior de Alegre, na Região do Caparaó do Espírito Santo, na tarde de segunda-feira (16), contou que a briga que resultou nas agressões ao menor e no esfaqueamento do homem teria começado devido a dois pneus. Ela disse à Polícia Militar que Gésio Ferreira Alves, de 36 anos, não aceitava o fim do relacionamento. >
Aos policiais militares, a mulher contou que decidiu terminar o relacionamento, mas Gésio não aceitava sair da residência. Ela disse que, por conta disso, desde o último sábado (14) o homem estava dormindo no bar, na parte inferior da casa. Segundo a suspeita, na segunda-feira (16) ela tirou todos os pertences do companheiro da casa, entregou para a mãe dele e o comunicou, por telefone, que ele não iria morar mais no local. >
A suspeita afirmou que, durante a tarde, vendo a porta trancada, o homem teria arrombado o local, dando chutes na porta. A mulher disse que, dentro da casa, eles iniciaram uma discussão após Gesio cobrar um valor que ele teria gasto com dois pneus colocados no carro da mulher, e ela afirmar que não tinha a quantia naquele momento. Ela pediu que o filho ligasse para a polícia quando a confusão começou. >
Segundo a mulher, Gesio teria ficado irritado e partido para cima do adolescente para retirar o celular das mãos dele, tentando enforcar o jovem. A mulher disse que chegou a pedir que ele soltasse o filho, e, para defender o garoto, pegou uma faca e desferiu um golpe contra o homem. >
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Ainda conforme a suspeita, o homem pegou a faca da mão dela e jogou em um terreno vizinho após ela gritar por socorro. Ela disse que Gesio ficou sentado na escada do imóvel até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192). O homem foi levado para o pronto-socorro do município, mas morreu após dar entrada no local. A arma do crime foi localizada e apreendida.
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Após receber atendimento médico por conta de um corte na mão, a suspeita foi levada para a Delegacia Regional de Alegre. A Polícia Civil informou que a mulher de 40 anos foi ouvida e liberada, já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento. O corpo da vítima foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Cachoeiro de Itapemirim. O caso segue sob investigação da 6ª Delegacia Regional de Alegre.>
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