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Polícia conclui que menino de 8 anos foi  espancado até a morte em Vitória

Polícia conclui que menino de 8 anos foi  espancado até a morte em Vitória

Paulo Antônio Marinho foi encontrado morto pela mãe em casa, no Romão, após ter sido deixado aos cuidados do padrasto.

Publicado em 12 de maio de 2021 às 19:16- Atualizado há 3 anos

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Paulo Antônio Marinho, de 8 anos, foi encontrado desacordado em casa pela mãe
Paulo Antônio Marinho, de 8 anos, foi encontrado desacordado em casa pela mãe,. (Reprodução/TV Gazeta)

O acusado do crime, é o padrasto, de 23 anos, que não teve o nome divulgado pela polícia devido à Lei de Abuso de Autoridade. Ele é considerado foragido. 

Polícia conclui que menino de 8 anos foi espancado até a morte em Vitória

No dia da morte, Paulo Antônio havia ficado em casa com o padrasto, com quem convivia havia pouco mais de dois meses. A mãe havia saído para levar o filho caçula, de 5 anos, ao hospital.

De acordo com informações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória,  ao retornar do hospital com o filho caçula, a mãe de Paulo Antônio encontrou o garoto deitado no colchão, onde ele dormia, coberto por um lençol.  

"Já era pouco mais de 10 horas e isso chamou a atenção da mãe da criança já que o menino não dormia até tarde. Ao levantar o lençol, ela percebeu que ele tinha lesões e imediatamente pediu por socorro, mas o filho já chegou sem vida ao hospital", detalhou a delegada Larissa Lacerda, da DHPP Vitória. 

Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e levou Paulo Antônio desacordado, acompanhado da mãe, para o hospital. No local, a equipe médica observou diversos hematomas pelo corpo. No trajeto, o menino teve parada cardiorrespiratória e passou por procedimentos de reanimação, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A delegada conta que o laudo dos médicos legistas do Departamento Médico Legal (DML) atestou que a criança apresentava diversos traumatismos por todo o corpo, inclusive na cabeça, nos pulmões, fratura nas costelas e laceração do fígado e da bexiga. 

"No local do crime não encontramos nenhum instrumento que pudesse ter sido utilizado pelo autor. Pela forma como as lesões se deram, chegamos que a conclusão que foi com mãos que a vítima foi espancada até a morte",  descreveu Larissa Lacerda. 

Para a polícia, o autor dos fatos é o padrasto, com quem a criança dividia a casa havia pouco mais de dois meses e com quem a mãe se relacionava havia um ano. "Essa criança estava sozinha com o autor e, após o crime, ele deixou a casa levando roupas", detalha a delegada. A partir daí, começa uma incógnita para a própria polícia.

"Há informações de que ele teria fugido. Porém, também há informações de que ele teria sido morto e enterrado em uma mata no próprio bairro. Chegamos com buscas e até utilização do cão da DHPP na área, mas nada foi encontrado. Hoje, ele é tido como foragido", destacou a delegada.

O padrasto foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima.  A pedido da DHPP Vitória, a Justiça expediu mandando de prisão temporária contra o padrasto, por isso ele é considerado foragido, mas também representou pela prisão preventiva.  

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