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PF prende tio suspeito de abusar e filmar ato com a sobrinha de 11 anos no ES

PF prende tio suspeito de abusar e filmar ato com a sobrinha de 11 anos no ES

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, a Polícia Federal encontrou cobertor, lençol e fronha que aparecem nos vídeos de abuso da sobrinha

Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 12:19- Atualizado há 3 anos

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Entre os materiais apreendidos pela Polícia Federal na casa do suspeito, está lençol utilizado em vídeos pornográficos gravados por ele
Entre os materiais apreendidos pela Polícia Federal na casa do suspeito, estão um lençol e uma fronha que aparecem nos vídeos de abuso da sobrinha. (Divulgação / Polícia Federal)

Polícia Federal prendeu, em flagrante, um homem suspeito de abusar sexualmente da sobrinha, atualmente com 11 anos. A prisão aconteceu nesta terça-feira (9) no município de Guarapari, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. Na casa do suspeito, foram encontrados materiais contendo imagens com pornografia e exploração sexual de crianças no celular dele, motivo pelo qual foi preso.

O caso foi denominado como “Dotted Roses”, pois, segundo a PF, o suspeito filmou o abuso sexual da menor em uma cama com lençóis que tinham uma estampa com pontos e rosas. As apurações avançaram pelo grupo de combate a crimes cibernéticos vinculados à Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Federal do Espírito Santo (GRCC/DELEFAZ), com o objetivo de identificar a vítima e o suspeito, assim como o local de produção do vídeo do abuso, na casa do suspeito.

Durante o cumprimento do mandado na casa do suspeito, foi encontrado material contendo imagens com pornografia e exploração sexual de crianças no celular dele, motivo que levou a prisão em flagrante. Além disso, foram encontrados no quarto do suspeito o que a Polícia Federal considera uma prova robusta do principal crime investigado.“Cobertor, lençol e fronha que aparecem nos vídeos de abuso da sua sobrinha”, disse em comunicado.

As investigações tiveram início no Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil pela Internet (NURCOP) e apontam os crimes de estupro de vulnerável, produção de vídeo contendo pornografia infantil, e armazenamento e compartilhamento do referido material. A partir daí, um relatório foi produzido a partir de informações de um banco de dados gerenciados pela Interpol.

O investigado responderá pelos crimes de estupro de vulnerável; e crimes relacionados a produção e divulgação de vídeos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes. Se condenado, as penas mínimas somam 16 anos de reclusão.

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