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PF faz operação no ES para combater contrabando de cigarros estrangeiros

PF faz operação no ES para combater contrabando de cigarros estrangeiros

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Cachoeiro de Itapemirim, um em Ibatiba e um Itapemirim, além de nove em Minas Gerais

Publicado em 12 de março de 2025 às 09:36

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Cachoeiro de Itapemirim, um em Ibatiba e Itapemirim, além de nove, no município Guiricema, em Minas Gerais.

Uma operação da Polícia Federal, denominada “Smoke Trail” (trilha de fumaça, em Inglês), cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Cachoeiro de ItapemirimIbatiba e Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, nesta quarta-feira (12). O objetivo é combater o contrabando de cigarros de origem estrangeira, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A polícia também está com 11 ordens de bloqueio de valores e bens dos investigados, que pode chegar a um total de R$ 5 milhões.

De acordo com a Polícia Federal, sete mandados  de busca e apreensão foram cumpridos em Cachoeiro de Itapemirim, um em Ibatiba e um Itapemirim, além de nove no município Guiricema, em Minas Gerais

Segundo a corporação, até o último levantamento, por volta das 10h desta quarta-feira, foram apreendidas cerca de 75 caixas de cigarro de origem paraguaia, aproximadamente R$ 100 mil em espécie, uma arma de fogo e quatro veículos. Três pessoas foram presas em flagrante.

Operação da Polícia Federal “Smoke Trail” por Polícia Federal

Investigação

A investigação teve início após a prisão em flagrante de um homem, em 2023, que dirigia um caminhão carregado com 220 caixas de cigarros de origem estrangeira. A polícia então descobriu uma rede de distribuição de cigarros no Espírito Santo, que contava com caminhões e motoristas especializados no transporte do material que ficava escondido no meio de cargas legais.

Além do contrabando de cigarros, os envolvidos serão responsabilizados pelo crime de lavagem de dinheiro. Segundo a PF, a rede criminosa realizava depósitos de recursos vindos do crime em contas de terceiros, que eram utilizados como “laranjas conscientes”.

Além da movimentação bancária sem origem, esses mesmos laranjas eram utilizados para registrar imóveis de propriedade do líder da associação criminosa.

Os suspeitos responderão pelos crimes de contrabando, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem alcançar até 18 anos de prisão além de sanções pecuniárias.

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