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Patrão é preso 3 anos após matar funcionário e jogar corpo em rio no ES

Patrão é preso 3 anos após matar funcionário e jogar corpo em rio no ES

Homem estava foragido desde 2022 e foi localizado em Santa Helena de Minas (MG) em ação conjunta das polícias do Espírito Santo e de Minas Gerais

Adrielle Mariana

Repórter / [email protected]

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 11:55

Três anos depois de crime, patrão é preso por matar funcionário no Noroeste do ES
Três anos depois de crime, patrão é preso por matar funcionário no Noroeste do ES Crédito: Divulgação |Políica civil

Foi preso nesta semana um homem de 32 anos, identificado como Edicarlos José dos Santos, suspeito de matar o próprio funcionário, Tiago Carvalho dos Santos, de 33 anos, e jogar o corpo em um rio que passa nos fundos da propriedade onde o suspeito morava. O crime aconteceu em fevereiro de 2022, em Vila Valério, no Noroeste do Espírito Santo. A prisão ocorreu na última quarta-feira (22), em Santa Helena de Minas, Minas Gerais, e foi divulgada na quinta-feira (24).

A prisão foi resultado de ação conjunta entre a Polícia Civil do Espírito Santo e a Polícia Militar de Minas Gerais. Edicarlos foi encontrado em casa e encaminhado ao sistema prisional mineiro. A transferência dele para o Espírito Santo depende de decisão judicial.

Relembre o caso

No dia 14 de fevereiro de 2022, um tio de Tiago procurou a subunidade da Polícia Militar (PM) de Vila Valério para comunicar o desaparecimento do sobrinho desde o dia 12 de fevereiro. Ele contou que a motocicleta da vítima havia sido encontrada abandonada atrás da quadra da localidade de Jurana.

Na ocasião, policiais realizaram buscas, mas não localizaram Tiago. Durante as investigações, os agentes chegaram a Edicarlos, que tinha 29 anos na ocasião e era patrão dele. Quando questionado sobre o desaparecimento, o homem demonstrou nervosismo, levantando suspeitas, e acabou confessando o crime. Ele contou que matou o funcionário e jogou o corpo no rio que passava pelo quintal de sua casa.

De acordo com a Polícia Civil, Edicarlos contou que Tiago foi à casa dele na noite de sábado para pedir dinheiro para comprar drogas, mas o patrão recusou. O funcionário, então, teria feito ameaças utilizando uma faca. Os dois entraram em uma luta corporal, momento este em que o suspeito tomou a faca e o atacou com golpes no pescoço. O corpo – jogado no rio em tentativa de ocultar o crime – foi encontrado por populares em adiantado estado de decomposição.

Edicarlos foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e encaminhado ao sistema prisional. Segundo a Polícia Civil, na época o crime de homicídio seguiu em investigação, pois não era possível autuá-lo em flagrante por ele, mesmo com a confissão. O homem depois foi liberado da prisão por decisão judicial. Mesmo ciente de que poderia ser novamente preso, pois o homicídio ainda estava sob investigação, ele fugiu da cidade em que morava e onde o assassinato aconteceu.


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