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O que disse à PF o capixaba que sugeriu vaquinha para matar Lula

O que disse à PF o capixaba que sugeriu vaquinha para matar Lula

Caso está sob investigação da PF; material apreendido com o investigado na residência dele, em Aracruz, será analisado para verificar se foram cometidos outros crimes

Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 12:26

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Delegado Lorenzo Esposito responsável pelas investigações
Delegado Lorenzo Esposito responsável pelas investigações. (Reprodução/TV Gazeta)

O jovem morador de Aracruz de 19 anos, alvo da operação Eco, da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (6), confessou em interrogatório a autoria do post que sugeria uma “vaquinha” para contratar um mercenário que matasse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O delegado Lorenzo Esposito, chefe da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz) da PF, disse em entrevista à TV Gazeta que o homem alegou que fez um desabafo nas redes sociais e que não tinha plano de ataque.

Em um primeiro momento, o jovem pode responder criminalmente por ameaça e incitação ao crime. O que vai acontecer com ele ainda será decidido após a análise do material apreendido pela PF, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, um celular e um computador. Após ser interrogado, o investigado não foi preso.

"Ele confessou os fatos e disse que eram apenas bravatas. Alegou não chegou a dar início a nenhum plano, que era só um desabafo nas redes sociais, mas o material vai ser encaminhado para a perícia, vai ser analisado o conteúdo para ver se de fato ele cometeu algum outro crime, além desses dois crimes que eu já citei, de ameaça e de incitação ao crime", afirmou Esposito.

Homem é alvo de operação após sugerir vaquinha para atirar em Lula
Homem é alvo de operação após sugerir vaquinha para atirar em Lula . (Polícia Federal)

A equipe da Delefaz, encarregada da operação, cumpriu as ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Linhares, na residência do suspeito em Aracruz, no bairro Bela Vista. “A princípio ele já foi ouvido, já foi interrogado, admitiu, confessou e alegou que não passou desses comentários nas redes sociais. Então vai ser analisado o conteúdo desse material para tomar a decisão do que vai ser feito em seguida”, concluiu o delegado.

O nome da Operação Eco faz alusão à mitologia grega, especificamente a uma jovem que falava demais.

*Com informações da TV Gazeta Norte

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