Um analista técnico, de 51 anos, ficou duas horas refém de criminosos na noite de quarta-feira (6), sendo obrigado a realizar transferências bancárias via Pix e teve um prejuízo de R$ 11 mil. A vítima foi abordada em Itaparica, em Vila Velha, e deixada em Boa Vista, no mesmo município. Durante o sequestro, ele ainda foi encapuzado e agredido, tendo o dente quebrado pelos bandidos.
De acordo com a apuração do repórter André Falcão, da TV Gazeta, por volta das 18h, o analista estava a caminho de um supermercado, quando — por conta do trânsito — parou com os vidros abertos na Avenida Santa Leopoldina. Foi quando um ladrão se aproximou e apontou um revólver para a cabeça dele.
Em seguida, o criminoso entrou no veículo, mandou o analista para o banco do carona e dirigiu por aproximadamente 400 metros, qunado parou para que entrassem mais dois comparsas. A vítima contou à reportagem da TV Gazeta que foi encapuzada e obrigada a fazer cinco transferências bancárias.
“Tentei sair, mas não consegui porque travaram a porta. Fiz o primeiro Pix e o banco aceitou, no segundo Pix do mesmo valor, o banco bloqueou. Me deram uma coronhada na boca, onde quebrei meu dente. Entrei no aplicativo do banco, falei com a atendente, tive que passar todos meus dados e aí ela liberou para realizar o Pix. No quarto Pix, o banco bloqueou novamente, tive que fazer o mesmo passo para desbloquear. Estava dando erro no reconhecimento facial e levei outra coronhada no peito. Liberou e consegui fazer outro Pix”, contou o analista.
Os criminosos liberaram o analista somente quando o celular descarregou. Ele foi deixado no bairro Boa Vista, atrás do Fórum de Vila Velha e o carro foi encontrado próximo a um shopping do município. O caso é investigado pela Polícia Civil, mas ninguém foi preso até a publicação desta reportagem.
(Com informações do repórter André Falcão, da TV Gazeta)
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