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Publicado em 12 de junho de 2025 às 09:19
- Atualizado há um mês
Após contar para a mãe e não receber ajuda, uma menina de 11 anos recorreu a um pastor para relatar que vinha sendo abusada pelo padrasto, em Vitória, na última quarta-feira (11). O líder religioso acionou a Polícia Militar e o suspeito acabou preso enquanto estava em um bar bebendo com a esposa.>
Os nomes dos envolvidos e o bairro onde o crime aconteceu não serão divulgados para preservar a identidade da criança, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad). >
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelo pastor. Ele contou que a criança foi até ele para revelar que havia sido abusada pelo padrasto, na quarta-feira (11), e que as violências eram recorrentes. A menina ainda detalhou que chegou a falar para a mãe, mas a mulher apenas agrediu o marido e não acionou nenhuma autoridade. >
O Conselho Tutelar foi chamado e a PM foi atrás da mãe, que estava em um bar com o marido, bebendo, e com outra filha, de seis anos. Aos militares, a mulher confirmou que, ao chegar do trabalho, se deparou com a filha chorando e que a criança relatou o abuso. A mãe disse que acreditava na menina, mas alegou que não chamou a polícia porque estava sem celular.>
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Ela e o padrasto foram levados para a Delegacia Regional de Vitória. Chegando lá, os policiais descobriram que o suspeito tinha um mandado de prisão em aberto, expedido em Minas Gerais. Na ocasião, as crianças foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar para uma casa de acolhimento. >
Em nota, a Polícia Civil informou que o suspeito foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável com o agravante por ele ser padrasto da vítima. Após os procedimentos, ele foi encaminhado ao sistema prisional. "A mulher, de 30 anos, também conduzida à delegacia, foi ouvida e liberada, já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento. O caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)", completou a corporação.>
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