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Publicado em 2 de junho de 2025 às 19:54
Uma mãe acusa o ex-companheiro de abusar sexualmente da filha deles, uma criança autista de nove anos, na Grande Vitória. A menina mora com a mãe, mas passa alguns fins de semana com o suspeito, sendo o último ocorrido no dia 23 de maio. Quatro dias após voltar para casa, na quinta-feira (29), teve sangramento na parte íntima. No sábado (31), ao ser questionada pela mãe, a pequena contou que o pai pedia para ajudá-la no banho e passava o dedo nela. >
"Eu falei assim: 'conta para mamãe, sou sua amiga'. Ela me respondeu 'não sei falar mamãe, não sei falar'. Questionei a minha filha se ela estava tomando sozinha e ela me falou: 'meu pai sempre pedia para ajudar, ele ficava passando o dedo'", contou a mãe da menina à repórter Quézia Prado, da TV Gazeta. O bairro e a cidade onde o caso aconteceu, assim como a identidade da família, não serão divulgados conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).>
Assustada, a mulher ligou para o 190 (número de acionamento à Polícia Militar). Na ligação foi orientada a ir até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Serra e depois seguir para a delegacia. À reportagem da TV Gazeta, ela contou que as médicas constataram ferimentos e sangue na criança.>
"Eu quero justiça, quero que ele pague. Sei que a infância da minha filha não vai voltar mais, a dignidade dela não vai voltar mais, não vai, entendeu? Foi tudo imediato (no UPA), a médica chamou, ela foi olhar e precisou chamar outra médica para poder conferir porque nem ela acreditou", detalhou a mulher. >
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A profissional da saúde disse que iria encaminhar para o Hospital Materno Infantil, no município serrano, para ser medicada. O boletim de ocorrência foi registrado pela família e o corpo de delito deve ficar pronto em até 30 dias. >
A Polícia Civil disse em nota que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e até o momento nenhum suspeito foi detido. Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo.>
A Prefeitura da Serra informou que foi realizada a notificação de violência e um relatório encaminhado ao Conselho Tutelar, que está acompanhando a família, além de repassar as informações necessárias à mãe da criança. >
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