O bando responsável por assaltar um carro-forte, dentro de um shopping, em Vila Velha era liderado por Willians Alves de Souza filho, o Nem Bomba, 36 anos. O grupo criminoso levou R$ 400 mil durante a ação.
Intitulado líder da facção Bonde do Nem Bomba BNB/TD2, ligada ao PCC, ele é o criminoso que encabeça a lista dos mais procurados da Bahia. A facção é responsável por fornecer armamento, advogados e explosivos, geralmente. São produtos caros, explicou o delegado Romualdo Gianordoli.
Foi com o apadrinhamento de Nem que os outros três, Alisson, Cássio e Ewerton, também conseguiram entrar no grupo protegido pelo PCC.
Com a ajuda da organização criminosa, que Nem passou a integrar após cumprir um rito de iniciação, o foragido dominou todo o litoral sudeste a Bahia.
Entre as várias prisões e também uma fuga de presídio Nem chegou a permanecer em regime diferenciado dos demais detentos, que o isolava no banho de sol e também impedia contato direto com familiares.
Ele passou por esse regime devido à periculosidade, após ser preso pela Polícia Federal, em 2013, em Guriri, aqui no Estado, pontuou Gianordoli.
Nem Bomba vivia bem em Nova Almeida, na Serra, e já havia começado um pequeno tráfico na região. Trouxe a família para cá desde o início do ano, tinha casa boa e já fazia um pequeno tráfico no local. Acreditamos que estivesse ali por ser próximo da praia e também por ser mais longe da Bahia, de onde vinha, observou o delegado.
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