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Homem invade casa e agride ex em Cariacica após ver status do WhatsApp

Homem invade casa e agride ex em Cariacica após ver status do WhatsApp

Vítima, uma mulher de 34 anos, levou socos na frente dos quatro filhos; foi o mais velho, de 14 anos, que ligou para a polícia e pediu ajuda

Publicado em 19 de março de 2024 às 12:11

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Uma mulher de 34 anos foi agredida com socos pelo ex-marido após postar no status do WhatsApp que estava namorando, na noite da última segunda-feira (18), no bairro Vila Merlo, em Cariacica. Foi o filho mais velho dela, de 14 anos, que ligou para a polícia e pediu socorro. 

A vítima contou à polícia que estava na cozinha quando o homem de 33 anos invadiu a residência e já chegou dando socos. As agressões aconteceram na frente dos filhos dela, de 4, 7, 9 e 14 anos. Em entrevista à repórter Daniela Carla, da TV Gazeta, a mulher relatou o que viveu. 

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Ele me deu dois socos na cabeça, uns três nas costas, tomou o meu celular da mão do meu filho de 4 anos e quebrou meu celular todo

X.
Mulher agredida pelo ex-marido
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O homem ainda disse que iria matar a vítima caso ela chamasse a polícia. Mas ele não contava que o filho dela, de 14 anos, iria ligar para as autoridades. "Nem eu sabia que ele tinha ligado. Ele chegou para mim e falou: mãe, fica calma, não chora, porque eu liguei para a polícia e eles estão vindo", detalhou a mulher.

Delegacia da mulher na Ilha de Santa Maria em Vitória
Vítima foi levada para a Delegacia do Plantão Especializado da Mulher, em Vitória. (Vitor Jubini)

Quando os policiais chegaram até a casa, o suspeito já tinha fugido. A Polícia Civil disse que "o caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Cariacica e não há detalhes que possam ser repassados neste momento. A vítima solicitou uma medida protetiva de urgência contra o suspeito".

A mulher deixou um recado para outras vítimas: "Mulheres, agressão não é brincadeira. Eu sofri isso por 12 anos e peço a vocês que denunciem também, porque nenhuma mulher merece passar por isso. Nós temos medo, mas chega uma hora que a gente tem que denunciar, porque senão a gente vai morrer".

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