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'Grupo Catira': MPES denuncia 29 por tráfico de armas em rede social

'Grupo Catira': MPES denuncia 29 por tráfico de armas em rede social

Quadrilha criou grupo de mensagens foi criado no ano de 2019 e contava com 260 participantes no momento da investigação, segundo a Polícia Civil

Publicado em 31 de outubro de 2024 às 10:36

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Grupo de venda de armas na internet foi criado em 2019, segundo a Polícia Civil Crédito: Freepik

Um grupo formado por 29 pessoas, com idades entre 24 e 49 anos, foi indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) por tráfico de armas de fogo e munições no Estado. A venda ilegal do material acontecia em um grupo de mensagens. A denúncia ocorreu no último dia 17, por meio da Promotoria de Justiça da 1ª Vara Criminal de Cariacica, mas as informações foram divulgadas nesta quinta-feira (31).

Segundo a Polícia Civil, o grupo de mensagens foi criado pelos criminosos em 2019 e contava com 260 participantes no momento da investigação. O indiciamento e a denúncia aconteceram em decorrência de uma investigação do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat).

Segundo o coordenador do Ciat, delegado Alan Moreno de Andrade, o inquérito policial foi instaurado para apurar o modus operandi do grupo criminoso, que operava por meio de um grupo de mensagens, criado para comércio ilegal de armas de fogo e munições, chamado 'Grupo Catira'.

A Polícia Civil afirmou que o grupo foi criado por Gideon da Silva Jorge, de 26 anos, conhecido como 'Caveira', apontado pea corporação como um traficante de Cariacica. Os nomes dos outros indiciados e denunciados não foram divulgados.

"Os membros do grupo, que contava com cerca de 260 participantes, trocavam mensagens sobre a venda de diversos armamentos, incluindo munições de fuzil e acessórios. As investigações revelaram que os denunciados atuavam com total desprezo pela lei, sem preocupações em ocultar suas identidades"

Alan de Andrade

Delegado e coordenador do Ciat

As evidências que possibilitaram a identificação das práticas ilegais do grupo foram obtidas a partir de celulares apreendidos com Gideon, denunciado por tráfico de drogas no bojo da Operação Crypta, deflagrada pela Polícia Civil em 25 de julho de 2023.

Itens apreendidos na  Operação Crypta, em julho de 2023
Itens apreendidos na Operação Crypta, em julho de 2023 Crédito: Reprodução | Polícia Civil

Ainda conforme o delegado Alan de Andrade, os membros do grupo "não hesitaram em expor as atividades criminosas". As informações coletadas durante o inquérito policial revelaram várias transações e identificaram anúncios de venda no grupo ‘Catira’, contendo detalhes sobre tipos de armas, preços e imagens.

Os dados recolhidos comprovaram, segundo a Polícia Civil, a materialidade dos crimes e forneceram indícios de autoria, fundamentando a denúncia de todos os envolvidos pela comercialização de armas de fogo e munições.

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