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Publicado em 28 de abril de 2022 às 15:57
Após perder a filha Kemilly Vitória Caldeira Santos, de 9 anos, que morreu baleada na cabeça enquanto brincava na rua, no bairro Ilha da Conceição, em Vila Velha, na noite de quarta-feira (27), Jeane Caldeira comentou a tão dolorosa perda. “Estou dopada de remédio. Fiquei sem coração agora, ela era um dos meus alicerces”, desabafou a mãe da menina em entrevista à repórter Daniela Carla, da TV Gazeta, nesta quinta-feira (28). Durante o ataque a tiros, um adolescente de 17 anos também perdeu a vida.>
Bastante abalada, Jeane também comentou como foi a cena do assassinato. “Ela estava brincando na calçada. Eu fui na casa da minha amiga, bem perto. Quando estava voltando, passando no quebra-molas, ouvi os tiros. Entrei em um beco gritando pelas minhas filhas, uma mulher abriu o portão e eu entrei. Depois, com mais barulho de tiro e gritaria, ela abriu e eu saí. Ouvi que ela disse ‘foi a filha da Jeane’, fiquei desesperada”, relatou.>
Jeane Caldeira
Mãe da Kemilly Vitória Caldeira SantosDe acordo com apuração da TV Gazeta, o corpo da criança será velado em uma igreja evangélica da região. >
Além da criança, um adolescente de 17 anos também foi atingido no tiroteio ocorrido no meio da rua na noite desta quarta-feira (27). Brendesson dos Reis Silva foi morto com um tiro na cabeça. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Evangélico, mas não resistiu. Pessoas que presenciaram o crime afirmam que o jovem tentou fugir dos criminosos, escondendo debaixo de um carro. No entanto, os atiradores o perseguiram, se abaixaram e atiraram contra ele.>
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Um outro jovem, de 20 anos, também foi baleado nas costas durante o ataque. O pai dele contou que o rapaz havia ido até uma lanchonete para comprar pastéis quando foi atingido. Ele está internado no Hospital Antônio Bezerra de Faria, também em Vila Velha.>
O ataque aconteceu na Rua Etero Fábio, em Ilha da Conceição, na Grande Santa Rita. Moradores relataram à polícia que os atiradores chegaram em um carro branco. Dois homens desembarcaram no início da rua e começaram a disparar, provocando uma correria. Cápsulas de calibre 9 milímetros ficaram espalhadas pelo local.>
Segundo testemunhas, os ataques na região têm ocorrido com frequência e os moradores são os principais alvos da violência.>
A Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cariacica. Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados.>
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