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Estado de saúde de menina agredida em Linhares é crítico, diz delegado

Estado de saúde de menina agredida em Linhares é crítico, diz delegado

A criança de 5 anos está em um hospital de Colatina. Médicos relataram à PM que ela apresentava sinais de abuso sexual, dentes quebrados e lesões pelo corpo

Publicado em 25 de maio de 2021 às 18:09

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Menina de 6 anos foi transferida em estado grave para o Hospital São José, em Colatina
Menina foi transferida em estado grave para o Hospital São José, em Colatina. (Divulgação)

A menina de 5 anos que deu entrada na noite desta segunda-feira (24) em uma unidade de pronto-atendimento de Linhares, no Norte do Espírito Santo, com sinais de agressão física e sexual e foi transferida para um hospital de Colatina permanece na UTI e está em estado crítico. A informação foi confirmada pelo delegado Fabrício Lucindo na tarde desta terça-feira (25).

Quando foi atendida, a criança apresentava sinais de abuso sexual, dentes quebrados, lesões semelhantes a mordidas no quadril e no braço esquerdo e olhos roxos, na noite desta segunda-feira (24). Devido à gravidade das lesões, a menina foi transferida para a UTI do Hospital e Maternidade São José, em Colatina. A unidade é referência no atendimento de crianças e informou que não pode detalhar o quadro de saúde da menina. 

A criança morava na Bahia, mas há um mês e 15 dias estava sob os cuidados do pai e da madrasta em Linhares. Segundo a polícia, a mãe da menina não mora na cidade, mas veio para o Espírito Santo e já foi ouvida na condição de testemunha. Ela vai acompanhar a filha no hospital.

"CRIANÇA FOI ESPANCADA", AFIRMA DELEGADO

O chefe da Delegacia Regional de Linhares, Fabrício Lucindo, afirmou ainda que, pelo que foi  observado nas fotografias e nos depoimentos das testemunhas que foram à delegacia durante a madrugada desta terça-feira, é possível confirmar que a criança foi espancada.

"Pelas fotografias, pelos depoimentos das testemunhas que vieram à delegacia na madrugada, sim. Essa criança foi espancada. Eça tem lesões que comprovam isso", destacou.

Delegado Fabrício Lucindo, da Polícia Civil de Linhares
Delegado Fabrício Lucindo, da Polícia Civil de Linhares. (Reprodução/TV Gazeta Norte)

Segundo o delegado, o pai e a madrasta da menina relataram que não a agrediram e que as lesões foram provocadas por um medicamento que ela teria feito uso. Eles não foram presos após o interrogatório.

"O pai e a madrasta foram trazidos para a delegacia, interrogados durante várias horas e o delegado entendeu, nesse momento, que não havia indícios de autoria, mas isso tudo pode mudar durante as investigações nesta semana. A agressão foi confirmada, mas a polícia não encontrou indícios de que teriam sido feitas pelo pai e a madrasta. Se encontrarmos esses indícios, a prisão será pedida", disse o delegado Fabrício Lucindo, que assumiu o caso na manhã desta terça-feira.

Durante esse período de investigação, o pai e a madrasta não podem sair da região de Linhares e ficam à disposição da polícia, caso seja necessário um novo interrogatório.

INDICATIVO DE ABUSO SEXUAL

O delegado afirmou que teve um indicativo do médico que atendeu a criança de que ela pode ter sido vítima de abuso sexual. O resultado dos exames que podem comprovar ou descartar abuso ainda não foram divulgados.

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