Repórter / [email protected]
Repórter / [email protected]
Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 09:31
A enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, grávida moradora da Serra que foi assassinada a tiros em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, foi enterrada com a bebê de 8 meses no ventre na manhã desta terça-feira (16). Ela também deixou um filho de 8 anos. O corpo da vítima foi encontrado na última quinta-feira (11) em uma estrada de chão na localidade de Iracema, com duas marcas de perfuração por arma de fogo e coberto por cal. >
Durante o velório no Cemitério Jardim da Paz, na Serra, familiares de Íris conversaram com o repórter Caíque Verli, da TV Gazeta. Eles explicaram que a bebê chegou a passar por autópsia e foi recolocada no ventre da mãe, para ser sepultada junto dela. >
O corpo de Íris foi encontrado na quinta-feira (16), numa estrada rural que liga Matilde a São Bento de Urânia. Os agentes disseram que a identificação da vítima era difícil, já que ela estava coberta de cal, mas foi possível constatar as duas marcas de tiros. >
No local foram encontradas cinco cápsulas de pistola calibre .40. O corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, mas, segundo parentes, os familiares só foram comunicados na segunda-feira (15). >
>
Íris morava em Jacaraípe, na Serra. Os familiares disseram que não havia motivos para ela estar em Alfredo Chaves, já que a enfermeira não costumava ir para lá e nem tinha parentes na cidade. >
A Polícia Civil informou que "o fato segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves. Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada".>
Íris fazia mestrado na área de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). A instituição publicou uma nota de pesar. "Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse. Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para atravessar esta tempestade.">
O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) também lamentou. "É com um sentimento de consternação e tristeza que recebemos a notícia do falecimento da Íris. Esse caso deixa um vazio imensurável na Enfermagem do Espírito Santo. Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho, e nos solidarizamos nesse momento de dor e perda", disse Wilton José Patrício, presidente do conselho. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta