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Criminoso que roubava agências dos Correios é preso em Ponto Belo

Criminoso que roubava agências dos Correios é preso em Ponto Belo

Marisnaldo Medina, de 46 anos, foi preso após ter foto divulgada como foragido no Gazeta Online

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 00:49

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Marisnaldo Medina foi preso na manhã desta quarta-feira (17), em Ponto Belo, na região Norte do Estado. (Divulgação/Polícia Militar)

Um criminoso que participava de uma quadrilha que assaltava agências dos Correios foi preso na manhã desta quarta-feira (17), em Ponto Belo, na região Norte do Estado. No momento da abordagem, Marisnaldo Medina, de 46 anos, tentou fugir correndo para um mato, mas foi detido pelos policiais. O bandido era foragido da Justiça Federal.

Na matéria divulgada pelo Gazeta Online nesta terça-feira (16) sobre a prisão do líder da quadrilha em que Marisnaldo atuava tinha uma foto do criminoso indicando que ele era procurado pela polícia. Populares o reconheceram e o denunciaram pelo Disque 181.

A polícia foi até a residência onde o criminoso estava escondido. No momento da abordagem, Marisnaldo tentou fugir correndo para um mato, mas acabou detido. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Montanha.

OS CRIMES

Rodolfo Santos Penna. (Divulgação | Arquivo)

Rodolfo dos Santos Penna, 35, era considerado o “principal criminoso” que atacava agências dos Correios. Ele já tinha sido preso em janeiro do ano passado, mas teve liberdade condicional concedida pela Justiça Federal. Ele voltou a cometer os assaltos e foi preso novamente na Bahia, no município de Mucuri, na véspera de Natal. Ele usava um nome falso e estava com uma pistola calibre .380, com 16 munições, e de um veículo HB20 branco com numeração de chassi e motor adulteradas.

Durante interrogatório, o acusado confessou ter sido o líder dos roubos cometidos contra as agências dos Correios de Itarana (21/12/2016), Mucurici (06/01/2017), Santa Maria de Jetibá (17/01/2017), Santa Teresa (07/03/2017), Ibiraçu (23/03/2017), Afonso Cláudio (04/04/2017), São Domingos do Norte (02/05/2017), Irupi (30/05/2017), Pedro Canário (01/09/2017), Itaguaçu (21/09/2017) e Mantenópolis (06/11/2017). Marisnaldo, segundo a polícia, era um dos comparsas de Rodolfo.

Durante os crimes, o grupo criminoso, formado em média por três assaltantes liderados por Rodolfo, buscava sempre o dinheiro do Banco Postal. Rendiam os clientes e mandavam o gerente ou tesoureiro da agência abrir o cofre, mantendo funcionários e clientes sob vigilância, deixando claro que não queriam os pertences das vítimas.

Somando os onze assaltos, foram subtraídos mais de meio milhão de reais. Contudo, o prejuízo causado pela quadrilha supera R$ 1 milhão já que os Correios suportam diversos custos causados por esses crimes como a reposição de equipamentos danificados pelos assaltantes, acompanhamento psicológico dos funcionários, os gastos com a apuração administrativa do prejuízo e ações judiciais ajuizadas pelas vítimas.

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Além disso, há o custo financeiro e social das agências permanecerem alguns dias fechadas para realização de perícia, as licenças médicas concedidas aos funcionários, bem como a queda de produtividade causada pelo trauma psicológico e receio de sofrer novos assaltos.

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