Publicado em 22 de maio de 2025 às 18:40
- Atualizado há 7 meses
Um homem, identificado como Lucas Gonçalves da Silva, de 30 anos, conhecido como “Chupica”, foi preso na manhã desta quinta-feira (22). A Polícia Civil disse que ele é apontado como chefe do tráfico na região conhecida como "Carandiru", no bairro Santa Martha, em Vitória. A ação foi realizada por policiais do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) em cumprimento de mandado de prisão. Depois, o indivíduo acabou liberado quando, já na delegacia, a corporação teve ciência de um alvará de soltura em favor dele.>
A polícia disse que, durante a ação, o suspeito tentou fugir ao romper a grade de uma janela no segundo andar da residência onde se escondia, mas foi capturado poucos metros à frente. Ele também teria resistido à prisão, mas acabou contido pelos agentes.>
De acordo com o delegado Ricardo Almeida, chefe do DEHPP, Lucas possui diversas passagens pela polícia. Foi preso pela primeira vez em 2014 por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Em liberdade, meses depois, voltou a cometer crimes como porte ilegal de arma de fogo, receptação, adulteração de identificador de veículo e homicídio. >
Ele foi novamente preso em 2016, 2017 e 2019, mas obteve alvarás de soltura em todas as ocasiões. O novo mandado de prisão foi expedido por porte ilegal de arma.>
>
“Ele é apontado como o principal nome do tráfico em uma área conhecida como Carandiru, que tem como aliados criminosos do Morro do Romão, uma região considerada neutra, sem vínculo com facções”, explicou o delegado.>
A reportagem voltou a procurar a Polícia Civil para esclarecimentos após receber informações sobre a liberação do suspeito. A corporação informou que efetuou a prisão do indivíduo em cumprimento a um mandado de prisão em aberto por regressão cautelar, expedido pela Justiça. "Contudo, após a prisão, a autoridade policial da Central de Teleflagrante procedeu com a liberação do custodiado, uma vez que foi apresentado um alvará de soltura expedido pelo Poder Judiciário, horas após sua detenção. A Polícia Civil cumpriu rigorosamente o que determina a legislação vigente, atuando conforme os dispositivos legais e as ordens judiciais pertinentes", explicou, em nota. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta