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Caso Thamires: assassino continua foragido 6 meses após crime no ES

Caso Thamires: assassino continua foragido 6 meses após crime no ES

O crime foi encomendado por familiares do marido da agricultora Thamires Lorençoni, em Vargem Alta; o executor Wilson Roberto, vulgo Negão Chaquila, está foragido

Publicado em 8 de junho de 2020 às 18:45

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PC divulga foto do executor de Thamires Lourençoni
Polícia Civil divulgou, ainda em 2019, foto do executor de Thamires Lourençoni. (Divulgação - Polícia Civil)

Seis meses após um crime passional que chocou o Espírito Santo, o executor da agricultora Thamires Lorençoni Mendes, morta por encomenda de familiares do marido, em Vargem Alta, continua foragido. Trata-se de Wilson Roberto Barcelos Gomes, vulgo Negão Chaquila, que, segundo a polícia, cometeu o crime no dia 30 de novembro de 2019, a pedido de Sulamita e Flávia Almeida, que são mãe e filha.  

Sulamita Almeida era madrasta do marido de Thamires. A filha dela, Flávia Almeida, também teve participação na encomenda do crime, segundo a polícia. As duas permanecem presas desde o dia 5 de dezembro. Segundo a Secretaria de Justiça do Espírito Santo, elas estão no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim.

Responsável pela execução da agricultora de 27 anos, a pedido das duas mulheres, Wilson Roberto continua foragido. Segundo a Sejus, até a tarde de sexta-feira (5), não havia registro no sistema com o nome do assassino. A informação é confirmado pelo Banco Nacional de Mandados. Expedido no dia 12 de dezembro de 2019, o mandado ainda apresenta pendência em seu cumprimento.

Mandado de prisão de Wilson Roberto ainda não foi cumprido
Mandado de prisão de Wilson Roberto ainda não foi cumprido. (Reprodução)

O CRIME: MORTA POR ENCOMENDA

Desde que o inquérito teve início, a morte de Thamires teve reviravolta em sua investigação. Inicialmente tratado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, após a conclusão do inquérito, a Polícia Civil afirmou que o crime foi passional.

Thamires morreu ao reagir a um assalto em Vargem Alta
Thamires morreu ao reagir a um assalto em Vargem Alta. (Arquivo pessoal)

O crime aconteceu no dia 30 de novembro na rodovia ES 164, que liga Cachoeiro de Itapemirim a Vargem Alta. A agricultora Thamires Lorençoni Mendes, de 27 anos foi morta quando passava pela rodovia com o marido, em um caminhão.

Imagens da câmera de videomonitoramento de uma empresa de mármore e granito ajudaram na investigação da policia. O vídeo mostra um carro branco, em que estavam os executores do crime, entrando na frente do caminhão do marido de Thamires.

Thamires foi atingida na cabeça e nas costas, foi levada para um hospital da região, mas não resistiu e morreu. Thamires era casada e tinha três filhos.

Durante as investigações, Sulamita - madrasta do marido de Thamires - falou em depoimento que contratou Wilson para "dar um susto" na mulher. Flávia, filha de Sulamita, confessou em seu depoimento que contratou Wilson, conhecido como Negão Chaquila, para matar Thamires.

Segundo nota da Polícia Civil na data de conclusão do caso, "a conclusão foi que o crime foi passional. Mãe, filha e o executor foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, fútil e por recurso que torne impossível a defesa da vítima, e também por roubo majorado".

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