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Capixaba preso por morte de grávida tinha relacionamento duplo há oito anos

Capixaba preso por morte de grávida tinha relacionamento duplo há oito anos

Delegada afirmou que Diogo decidiu matar uma das duas mulheres e escolheu Letycia, já que não tendo mais duas mulheres, o relacionamento com a outra estaria resolvido

Publicado em 10 de março de 2023 às 10:01

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Diogo Viola de Nadai e Letycia Peixoto Fonseca; a gestante foi morta a tiros na última quinta-feira, em Campos
Diogo Viola de Nadai e Letycia Peixoto Fonseca; a gestante foi morta a tiros na última quinta-feira, em Campos. (Reprodução)

Suspeito de ser o mandante da morte da companheira grávida, a engenheira Letycia Peixoto Fonseca, o professor capixaba Diogo Viola De Nadai, de 37 anos, mantinha um relacionamento com ela e outro com a esposa há oito anos. Conforme apuração do jornal O Globo, ele estava com Letycia  desde 2015, mas era casado oficialmente com outra mulher desde 2010.

O capixaba e a esposa são do Espírito Santo e moravam em Campos dos Goytacazes, onde ele conheceu Letycia e iniciou um relacionamento com ela.

O jornal O Globo apurou que, na representação pela prisão temporária do capixaba, a delegada Natália Brito Patrão, titular da 134ª Delegacia de Polícia de Campos dos Goytacazes, afirma que com a aproximação do nascimento da filha de Letycia com o suspeito, “chegou um momento crucial” para que o professor decidisse o que fazer. Ela estava grávida de oito meses.

A delegada declarou que Diogo decidiu matar uma das duas mulher e escolheu Letycia, “eliminando o seu grande problema”. Ainda segundo Natália, não tendo mais as duas mulheres, o relacionamento com a outra estaria solucionado.

Nos depoimentos dados à polícia, Diogo e a esposa alegaram que não estavam mais juntos há cerca de três anos, apesar de não terem se separado formalmente. Eles afirmaram que são apenas amigos.

No entanto, para a polícia, as trocas de mensagens entre os dois comprovam que ainda havia relacionamento amoroso entre o casal. Em conversas levantadas nas investigações, um se refere ao outro como “amor” e os dois trocam declarações afetivas.

A esposa chega a questionar, inclusive, se o professor iria para casa, demonstrando que ambos residiam juntos.

Diogo mantinha um relacionamento com Letycia e convivia com os familiares dela, segundo apurou o Globo. No entanto, a vítima não conhecia os parentes do professor. Ela chegou a engravidar dele antes, mas perdeu o bebê. Com a esposa, Diogo não tinha filhos.

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