> >
Cadeirante é morto a tiros ao sair de casa em Vila Velha

Cadeirante é morto a tiros ao sair de casa em Vila Velha

Luan Ferreira Pereira tinha envolvimento com drogas, segundo a polícia

Publicado em 13 de janeiro de 2018 às 18:08

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Luan foi morto no beco que, segundo a polícia, é conhecido pelo seu nome, em Vila Velha. ( Bernardo Coutinho )

O jovem Luan Ferreira Pereira, de 27 anos, foi assassinado a tiros em um beco, na manhã deste sábado (14), no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. A mulher dele - ela não teve a idade revelada - e um vizinho, 14, também foram baleados, mas sobreviveram.

Segundo a polícia, Luan era o alvo dos disparos e tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Os policiais acreditam que o crime tenha relação com a guerra do tráfico na região.

Luan era cadeirante e saía de casa, junto com a mulher, quando foi assassinado, por volta das 7 horas. De acordo com policias da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os tiros partiram de três homens armados e encapuzados que desceram de um carro prata.

Após os disparos, a gangue fugiu no veículo e não foi encontrada. Luan foi atingido por vários tiros, e morreu na hora. A mulher dele foi ferida por um tiro no braço, e socorrida por pessoas que estavam na rua para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha.

Ainda segundo a polícia, o vizinho de Luan estava saindo de casa e foi ferido na perna por um tiro de bala perdida. Ele foi socorrido por um homem que passava em uma moto e levado para o Pronto Atendimento (PA) do bairro Glória, no mesmo município. Momentos depois, o adolescente recebeu alta e voltou para casa.

Os policiais ressaltaram que Luan é cadeirante desde 2013, quando foi atingido por um tiro na lanchonete a qual era proprietário, no bairo Cristóvão Colombo, em Vila Velha. Na ocasião, ele estava dentro do estabelecimento quando um homem saiu de um carro, invadiu o local e atirou.

A motivação desse crime, no entanto, não foi informada. Os policiais informaram apenas que Luan tinha envolvimento com o tráfico de drogas e que o beco onde ele foi morto, inclusive, era conhecido como “Beco do Luan”, por causa dele.

O assassinato chamou a atenção de dezenas de moradores, que saíram de casa e permaneceram na rua, acompanhando o trabalho da polícia. Além deles, muitas pessoas acabaram presenciando o ocorrido e a polícia no local porque participavam de um culto evangélico em uma igreja que fica próxima ao local do crime.

Este vídeo pode te interessar

O caso será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Vila Velha.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais