Um bebê de um ano e quatro meses morreu após ser esquecido dentro do carro do pai, no Centro de Linhares, no Norte do Espírito Santo, na tarde desta quinta-feira (21). De acordo com informações da Polícia Militar, uma mulher que passava perto do veículo procurou ajuda após encontrar o menino abandonado no banco de trás, na cadeirinha com cinto de segurança e aparentemente já sem vida.
Quando a PM chegou ao local, por volta das 16h40, a criança estava desacordada. O pai do menino apareceu e relatou que havia estacionado o carro em uma vaga, na Avenida Vitória, por volta das 13h. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas em desespero, o pai, acompanhado de familiares e amigo, levou o bebê para o Hospital Unimed Linhares, onde teve o óbito confirmado. A criança tinha sinais de queimadura e secreção na boca, informou a Polícia Militar, em nota.
De acordo com a Polícia Militar, o pai da criança foi à delegacia, de forma voluntária, para prestar esclarecimentos. Até às 21h30, não houve atualizações sobre o caso.
A Polícia Civil também foi procurada pela reportagem de A Gazeta. Em nota, a corporação informou que "a Polícia Científica foi acionada na noite desta quinta-feira (21), por volta das 18h12, para recolhimento de um corpo no Hospital Unimed, no bairro Colina, em Linhares. Segundo informações repassadas pelo Hospital, a vítima teria dado entrada no local após ser esquecida pelo pai dentro do carro. O corpo da vítima, um bebê de um ano e quatro meses, foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Linhares, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares".
Em atualização, nesta sexta-feira (22), a corporação informou que o pai da vítima, de 48 anos foi ouvido e liberado, "já que a autoridade policial não identificou indícios de cometimento de crime que justificassem a prisão em flagrante. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares. Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo", disse em nota.
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