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Publicado em 25 de setembro de 2025 às 09:44
Um adolescente, identificado como Carlos Emanuel dos Santos, de 17 anos, foi encontrado morto na tarde de quarta-feira (24) após ser vítima de uma emboscada no bairro Adalberto Simão Nader, em Guarapari. Um suspeito do crime, identificado como Micael Milagre, de 20 anos, confessou o crime e foi preso. >
Na terça-feira (23), a namorada do adolescente procurou a Polícia Civil e informou que Carlos havia sido sequestrado na segunda-feira (22), na Praia do Morro, também em Guarapari.>
Policiais foram até o local, analisaram imagens de câmeras de segurança, mas não encontraram indícios do crime. Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Civil, durante as buscas, descobriram que Carlos integrava a facção criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV) e estaria “traindo” a organização ao levar drogas para o Terceiro Comando Puro (TCP), grupo rival, o que teria provocado a revolta de traficantes.>
Ainda de acordo com a polícia, a namorada do adolescente voltou a prestar depoimento e contou que, na verdade, ele havia caído em uma emboscada. Segundo a companheira do jovem, ela mentiu por medo de represálias. Para os investigadores, a namorada revelou que Carlos teria sido atraído por traficantes para buscar drogas em um beco e, de lá, levado por um homem identificado como Micael Milagre até uma área de mata no bairro Adalberto Simão Nader, onde foi executado a tiros.>
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Com base nas informações, os policiais foram até o beco, onde localizaram Micael. Ele confessou o crime e indicou o local onde estava o corpo de Carlos. Ainda conforme o boletim de ocorrência, uma cunhada do suspeito relatou que ele havia escondido “uma parada” em sua casa. Durante as buscas no imóvel, os agentes apreenderam uma arma do mesmo calibre dos projéteis encontrados onde aconteceu o homicídio. Micael foi encaminhado à Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari.>
O suspeito foi autuado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, e depois encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.>
Com informações de Caíque Verli, da TV Gazeta>
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