Três acusados de assassinar o soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos, foram condenados pelo crime, no final da noite desta terça-feira (5), no Fórum Criminal da Serra. O soldado foi morto a tiros e pedrada em Jardim Carapina, na Serra, na madrugada do dia 13 de agosto de 2015.
Ele e um amigo, também soldado da Polícia Militar, foram ao local encontrar duas jovens e foram surpreendidos por criminosos nas proximidades de um baile funk. O amigo de Ítalo escapou com um ferimento no braço. Ítalo acabou sendo rendido por um grupo de criminosos. Câmeras de videomonitoramento registraram o crime.
Após dois dias de julgamento, o júri popular decidiu pela condenação de Alessandro Guimarães de Oliveira e os irmãos gêmeos Fabrício Barbosa da Cruz e Fábio Barbosa da Cruz. Os gêmeos foram presos no dia seguinte do crime pela equipe coordenada pelo delegado Rodrigo Sandi Mori, na época no plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Já Alessandro foi preso em Minas Gerais meses depois.
Alessandro foi um dos acusados que tomou a arma do soldado e atirou nele após dar coronhadas. Ele foi sentenciado a 41 anos de reclusão. Já os gêmeos foram acusados de atirar pedras na vítima. Fábio foi condenado a 17 anos de reclusão e o irmão dele, Fabrício, a 38 anos.
O julgamento também absolveu Weverton Silva Rodrigues, 21 anos. Mais seis pessoas responderam por participação na morte do soldado e devem ser julgadas até a metade do ano de 2019.
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