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Acusados de matar jovem com requintes de crueldade no ES são presos

Acusados de matar jovem com requintes de crueldade no ES são presos

Os irmãos Lucilene Valory Henrique, de 34 anos, e Lucas Valory Henrique, de 23 anos, além de Rogério Rosa Dutra, de 34 anos foram detidos

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 21:28

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Rogério Rosa Dutra e Lucilene Valory Henrique. A foto de Lucas, que também foi preso, não foi divulgada. (Divulgação | Polícia Civil)

Três pessoas suspeitas de torturar e matar a adolescente Maria Eugênia de Oliveira Macedo, de 14 anos, e de tentar matar o namorado dela, de 18 anos, foram presos nesta segunda-feira (19) em Cachoeiro de Itapemirim. A prisão preventiva foi realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no município. O crime aconteceu no dia 17 de outubro e o corpo da jovem foi encontrado no Rio Itapemirim.

Segundo o titular da DHPP, delegado Felipe Vivas, os crimes foram motivados por disputas do tráfico de drogas. “O assassinato de Maria Eugênia foi uma retaliação. Os suspeitos teriam tentado matar o namorado dela, que é traficante no bairro Village da Luz. Como não conseguiram efetivar o assassinato, eles torturaram e mataram a adolescente com golpes de facão. Após o crime, os suspeitos ainda teriam atirado o corpo da vítima no Rio Itapemirim”, explicou.

Os irmãos Lucilene Valory Henrique, de 34 anos, e Lucas Valory Henrique, de 23 anos, além de Rogério Rosa Dutra, de 34 anos foram detidos. Rogério foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim e Lucilene ao Centro Prisional Feminino (CPF) de Cachoeiro de Itapemirim. Já Lucas foi para o CDP por posse ilegal de arma de fogo.

O CRIME

Maria Eugênia de Oliveira Macedo, de 14 anos, havia fugido de casa em setembro, na cidade de Muqui, região Sul do Espírito Santo, e foi encontrada morta em um rio do município de Itapemirim. O corpo possuía diversos ferimentos provocados por golpes de facão.

Maria Eugênia de Oliveira Macedo. (Arquivo Pessoal)

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), de Cachoeiro de Itapemirim, Felipe Vivas, a moça não era o alvo dos criminosos, mas sim o namorado dela.

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A motivação foi um problema que eles (os executores) tinham com o namorado da menina. Ela estava com ele no dia do crime. O namorado sofreu uma tentativa de homicídio, mas correu e a deixou para trás. Ela foi arrastada para a beira do rio, onde foi brutalmente assassinada

delegado Felipe Vivas
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