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Transferência de pastora para presídio do ES é autorizada

Transferência de pastora para presídio do ES é autorizada

Juliana Pereira Salles Alves segue detida no Presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, mas pode ser trazida para o Espírito Santo a qualquer momento

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 15:06

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Pastora Juliana Sales disse que foi para MG fazer um tratamento médico. Foto: Umberto Lemos/InterTV). (Umberto Lemos | InterTV)

A transferência da pastora Juliana Pereira Salles Alves do Presídio de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, para alguma cadeia do Espírito Santo já foi autorizada. A informação é da Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap/MG). A pasta informou que ainda não há previsão de quando acontecerá a transferência. Mas a aprovação significa que ela pode vir para o Estado a qualquer momento.

Juliana foi presa novamente no dia 14 de novembro, na cidade mineira, após um novo pedido de prisão preventiva ter sido decretado pela juíza Emília Coutinho Lourenço, que cobria as férias do juiz titular da Primeira Vara Criminal de Linhares, André Bijos Dadalto.

A pastora estava em liberdade provisória desde 8 de novembro, quando saiu do Centro Prisional de Cariacica, na Grande Vitória, e seguiu para Teófilo Otoni. Ela é abrigada por líderes da Igreja Batista Vida e Paz (IBVP) em Minas Gerais. Desde que seus filhos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Salles Alves, de 3 anos, morreram em um incêndio na casa onde viviam com a família, no Centro de Linhares, em 21 de abril deste ano, a situação de Juliana na cidade do Norte do Estado estava insustentável. Escondida na casa do pai, ela não conseguia sair na rua por medo de ser hostilizada.

Em junho, a mãe dos meninos mudou-se para a casa do advogado e pastor Rodrigo Duarte, que é irmão do apóstolo Luis Fernando Duarte, fundador da IBVP. Juliana foi pastora do templo em Linhares ao lado do marido, Georgeval Alves Gonçalves, conhecido como pastor George. Ele está preso desde 28 de abril acusado de estuprar, agredir e queimar vivos o filho Joaquim e o enteado Kauã.

Já Juliana é suspeita de “conduta omissiva”, por ter viajado para um Congresso de Dança Profética da igreja e deixado os filhos aos cuidados de George. Para o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), a mãe dos meninos sabia dos riscos que as crianças corriam ao ficar sozinhos com o pai/padrasto. Ela foi presa pela primeira vez em 19 de junho, também em Teófilo Otoni. Em julho foi transferida para o presídio de Cariacica, onde ficou até conseguir a liberdade provisória no começo de novembro.

O OUTRO LADO

Os advogados que fazem parte da junta de defesa de Juliana e George foram procurados pela nossa reportagem para comentar a transferência da pastora, mas não atenderam nossas ligações.

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que não tem previsão de transferência.

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