Pescadores de Linhares, no Norte do Espírito Santo, fazem um protesto desde o início da manhã desta terça-feira (24) para reivindicar que todas as pessoas afetadas pela lama de rejeitos de minério da Samarco sejam indenizadas. Segundo a Colônia de Pescadores de Linhares, mais de 300 pescadores do município não receberam o cartão-auxílio nem a indenização.
A manifestação aconteceu em dois pontos: nos escritórios da Fundação Renova do bairro Colina e do Centro, onde moradores, comerciantes e pescadores de Povoação se concentraram. De acordo com a associação de moradores, mais de 50% da comunidade não recebeu nenhum tipo de indenização.
"Tiraram a nossa água, o direito de comer um peixe, de lazer. Como fica a nossa situação?", questionou o presidente da associação, Jocenilson Cirilo.
Os pescadores reclamam também que falta o reconhecimento daqueles que não têm registro.
OUTRO LADO
A Fundação Renova informa que 6.520 pescadores no Espírito Santo e em Minas Gerais já foram reconhecidos como tendo direito ao Auxílio Financeiro Emergencial (AFE) ou ao Programa de Indenização Mediada (PIM). Ao todo, já foram desembolsados cerca de R$ 425 milhões entre indenizações e auxílio financeiro para esta categoria.
Para acelerar a análise dos processos, no início de 2018 foram implementadas diversas medidas para eliminar gargalos e reduzir os prazos.
A instituição vem redobrando esforços em tentativas de diálogo com as lideranças de pescadores.
Com informações de Erika Carvalho | TV Gazeta Norte
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