O advogado Siderson Vitorino, que representa a família de Rainy Butkovsky, pai biológico de Kauã Butkovsky, de 6 anos, que foi morto junto com o irmão Joaquim Alves, na casa onde eles moravam no dia 21 de abril em Linhares, foi autorizado a entrar no processo, através de uma decisão judicial desta quarta-feira (07).
Vitorino disse que tentou acesso aos autos movidos pelo estado contra os pastores Georgeval Alves Gonçalves e Juliana Pereira Sales Alves, como assistente de acusação, para representar a família, mas o pedido foi inicialmente negado, de acordo com ele, com a alegação de que Rainy só é pai biológico de uma das crianças vítimas do crime. Porém, após entrar com um recurso no Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (TJES), o pedido foi aceito.
"Manejamos um mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo para contemplar o direito líquido e certo da parte ofendida com a morte de seu filho e nesta quinta-feira (08), o recurso foi aceito. Fui habilitado e intimado a comparecer na próxima audiência marcada", disse.
Na próxima semana, o advogado disse que virá a Linhares, para ter acesso ao processo.
"Vamos nos orientar de acordo com o que já está posto no caderno processual para depois tomarmos algumas providências", disse.
Em entrevista concedida na quarta-feira (07) ao Gazeta Online, Vitorino considerou como absurda a saída da pastora do Centro Prisional Feminino de Cariacica.
"É um absurdo a concessão da liberdade de Juliana. A decisão do juiz vai de encontro com as regras do Código de Processo Penal, que permite a prisão preventiva para preservação da ordem pública, processual e a garantia da aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime. Juliana é acusada de fraude processual e foi presa em Minas Gerais", disse.
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